“Ainda considero o Bahia o maior do Nordeste”, diz presidente do Ceará

"Bahia é um time que se estruturou e ainda considero o maior do Nordeste", disse.

Foto: Thiago Gadelha

O Ceará se tornou um carrasco da dupla Ba-Vi nos últimos anos. Sempre que enfrentou o Vitória nas fases de mata-mata, levou a melhor. Contra o Bahia, o Vozão sagrou-se bicampeão da Copa do Nordeste (2015 e 2020), vencendo os quatro jogos das finais, fora que também venceu nos dois jogos pelo Campeonato Brasileiro. Em 2021, o clube cearense quer seguir como protagonista do Nordeste e para isso, investiu pesado nos reforços, contratando nomes conhecidos como Messias, Yony González, Steven Mendoza, Jael, entre outros, e ainda ativo no mercado.

 

Recentemente, o presidente do Ceará, Robinson de Castro, afirmou que o clube poderá alcançar o posto de maior do Nordeste daqui alguns anos e que vem trabalhando para isso. Nesta terça, em entrevista para o BN na Bola, programa da rádio Salvador FM 92.3, apresentado por Emídio Pinto, Glauber Guerra e Ulisses Gama, o mandatário destacou a boa fase que o Vozão vem passando, mas frisou que Bahia e Vitória também são dois gigantes. O dirigente afirmou que vê o Bahia como o maior clube do Nordeste.

“A nossa fase está muito boa, mas Bahia e Vitória também são dois gigantes. O Vitória hoje talvez um pouco atrativo pela realidade atual, mas o Bahia é um time que se estruturou e ainda considero o maior do Nordeste, na minha avaliação. E estamos buscando tirar essa diferença. É uma concorrência boa, que puxa os clubes para cima”, opinou Robinson de Castro.

Robinson de Castro admitiu que a pandemia foi um grande complicador, porém, acredita que o Ceará teve menos dificuldades em relação a outros clubes por conta do trabalho de mais de dez anos que tem sido realizado.

“Nos estamos passando pela dificuldade que todos os times estão passando. Claro que talvez com uma menor proporção devido a um trabalho de mais de dez anos que tem sido feito aqui no clube, fazendo o dever de casa, sem gastar mais do que arrecada, evitar criar partilhas, eliminar nossas dívidas trabalhistas, o Ceará não deve um centavo de dívida trabalhista, em 2014 já estava tudo liquidado… Então é um clube que de degrau em degrau e com muita disciplina e resiliência, porque é um clube de massa e tem muita pressão”, explicou Robinson.

“A gente conseguiu ao longo desses anos fazer o clube evoluir, criar práticas na gestão que a gente vai, aos poucos, colhendo frutos, mas sem subir no sapato alto, sem achar que chegamos há algum lugar. Ainda falta muita coisa a ser feita, muita atenção e muita disciplina na gestão e temos consciência no que diz respeito a todas as esferas do conselho deliberativo, que entende que esse é o caminho a ser trilhado”, completou.

 

 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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