Rodriguinho busca explicações para a temporada ruim do Bahia

"Aqui, nunca faltou trabalho, dedicação. Era problema do futebol"

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Esporte Clube Bahia teve uma temporada de 2020 terrível em todos os sentidos. Até mesmo a conquista do Campeonato Baiano não agradou, afinal, venceu na final o Atlético de Alagoinhas nos pênaltis após empatar os dois jogos e jogando um futebol apático, na ocasião, comandado por Roger Machado, que foi demitido apenas na 7ª rodada do Campeonato Brasileiro, muito depois da eliminação precoce na Copa do Brasil e também da perda da Copa do Nordeste. Mano Menezes assumiu e a situação não melhorou, ao contrário, piorou. Sobrou para o técnico Dado Cavalcanti a missão de evitar o rebaixamento do Bahia, e mesmo aos trancos e barrancos, conseguiu no último final de semana vencendo o Fortaleza por 4 a 0 e contando com tropeços de Vasco e Goiás.

 

Nesta segunda-feira, em entrevista no CT Evaristo de Macedo, o meia Rodriguinho foi questionado por que o ano do Bahia foi tão ruim. O camisa 10 procurou explicações e citou a troca de treinadores. “Infelizmente, muitos treinadores diferentes, padrão de jogo diferente, ideias diferentes, acabou que a equipe não conseguiu demonstrar um crescimento tão grande. Agora, parece que achamos uma maneira de jogar, acertamos muitas coisas que não estavam boas e achamos esse estilo de jogo que foi efetivo contra o Fortaleza e contra o Atlético-MG, e que querermos repetir na próxima temporada.”

O camisa 10, autor de 3 gols contra o Fortaleza, também citou a pandemia como um dos empecilhos e admitiu que ficou devendo. “Foi um ano complicado para todos, muitas paradas, pandemia. O ano começou bom, tive boas atuações, gols. Depois, existiu uma queda de rendimento, de trabalho. Nem sei explicar por quê. Agora, voltei a minha melhor forma. Estava precisando jogar. Mantive meu nível de trabalho, de atuação, trabalhando sério, para que quando chegasse a oportunidade, eu pudesse corresponder.”

Apesar da má fase do time quase todo o campeonato, Rodriguinho afirmou que nunca faltou trabalho e dedicação. “Aqui, nunca faltou trabalho, dedicação. Era problema do futebol, maneira de jogar, não estávamos encaixando os jogos. Tivemos vários problemas. Agora, parece que a equipe demonstrou um crescimento bom. A gente espera dar continuidade ao trabalho do Dado, que seja um ano bem melhor do que a gente teve e que a gente possa se empenhar cada vez mais. A diretoria deve sentar para decidir quem vai ser útil, quem não vai, quem vai chegar. E a gente tentar melhorar nossas atuações.”

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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