Dado volta a lamentar ausências e recorre à base: “Grupo bem enxuto”

"Temos um grupo bem enxuto, e a cada rodada temos as surpresas"

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Para o jogo de ontem, contra o Goiás, que terminou empatado por 3 a 3, aumentando o sofrimento do Esquadrão no Campeonato Brasileiro, o técnico Dado Cavalcanti não teve à disposição o meia Índio Ramírez, o goleiro Douglas e o lateral-esquerdo Matheus Bahia, todos lesionados. Além disso, perdeu o volante Edson e o atacante Thiago Andrade, ambos diagnosticados com a Covid-19, e que também não irão enfrentar o Atlético-MG no próximo sábado, no Estádio Independência. O meia Daniel, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, também está fora. Em entrevista após o jogo, o treinador tricolor voltou a lamentar as ausências que deixam o elenco ainda mais enxuto e as opções escassas.

 

“Temos um grupo bem enxuto, e a cada rodada temos as surpresas. Estou usando todo o grupo. Não vou ficar nominando aqui quem joga ou não. Alguns atletas não estão no melhor momento, alguns não têm atuação segura, mas é o grupo que nós temos, é que o temos até o final da competição, então vou procurar dar apoio. É com eles que vamos nos abraçar para tentar sair dessa situação.”

Com os inúmeros desfalques, Dado vai precisar recorrer ao elenco sub-20 para compor o banco de reservas. Ele citou alguns jogadores que podem ser aproveitados, e lembrou do atacante Daniel, que segue sem renovar contrato e “impossibilitado” de atuar no time principal.

“Sobre as vagas, nós tivemos uma surpresa com dois casos positivos. Esses foram os motivos. Os outros atletas já tinham treinado na equipe de transição. Eu só trago para o banco atletas que eu acho que vão jogar. Não trago para ser político e valorizar uma condição de trazer os atletas. O Marcelo já fez banco, é uma peça que pode ser utilizada. Patrick já veio no banco. Luiz Felipe e Douglas Borel fazem parte desse grupo. Daniel poderia até estar jogando, mas tem problema na contratação. Hélio estava lesionado, está se recuperando de lesão grau 2. É uma oportunidade para falar sobre essa condição, porque não é uma situação simples. Os atletas que levo no banco, levo na condição de jogo. E por conta dessa surpresa, não ia trazê-los apenas para fazer número.”

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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