Bahia precisa evoluir fisicamente para as últimas cinco decisões na Série A

BAHIA hoje em dia não possui capacidade física ideal na disputa dos jogos

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Hoje quero falar de um fator que tem me incomodado bastante no time do Bahia, que é a preparação física. Real é a que no meio de pandemônio que é essa pandemia, a preparação física dos atletas naturalmente ficou comprometida, de tal modo que, vejo que isso não é exclusividade do EC BAHIA, mas, é algo que deve sim ser comentado. Eu escrevi uma matéria em 06/06/2019, quando o Professor Paulo Paixão chegou, e me recordo que no período em que esse profissional esteve à frente da preparação física do clube, o time tinha uma postura física muito mais parelha com a de outras equipes.

 

Não sei quem é o profissional que hoje está à frente desse departamento, mas, a saída de um profissional que é referência em sua área de nosso staff é uma perda significativa. Sei que o seu afastamento por causa da pandemia foi necessário (naquele tempo em que ainda estava aqui) por ele já ser um senhor de quase 70 anos e se enquadrar no grupo de risco de COVID, mas, o que quero ilustrar aqui é que, quando não se trabalha com excelência ou com profissionais de alto desempenho, os atletas não seguem ou não respeitam o que é pedido e não trabalham com intensidade que hoje é exigida em um jogo de futebol.

Pra ser mais didático, quando um profissional tem em seu currículo, Campeão do Mundo (Seleção Brasileira), Campeão da Libertadores da América , Campeão Brasileiro, Campeão da Recopa Sul-Americana, Campeão Copa do Brasil (Palmeiras/SP), Campeão Mundial Interclubes FIFA, Campeão da Copa América (Seleção Brasileira) 2013 – Campeão da Copa das Confederações (Seleção Brasileira) Campeão Baiano (Bahia), o atleta que com ele trabalha vai querer fazer seu melhor e se não fizer sabe que o Know-how do profissional tem o peso de o tirar ou colocar na equipe principal.

O EC BAHIA hoje em dia não possui capacidade física ideal na disputa dos jogos e isso nos custa pontos na tábua de classificação. Vejo jogadores extenuados, sentindo câimbras ou simplesmente se arrastando em campo por vezes, o que denota que o clube tem pecado com veemência na parte física.

Quando não se tem um time bom, que pelo menos tenha um time inteiro em campo, essa lição deveria ser seguida, afinal, como já ficou notório em campo na parte técnica, que não deu liga, pelo menos há que se esperar em campo um time de futebol profissional com profissionais que aguentem o jogo todo.

Vejo em outros clubes jogadores com idade mais avançadas aguentar os 90 minutos de boa e jogando com intensidade. Infelizmente, são poucos os atletas do Bahia com essa condição física privilegiada, o que acaba interferindo na qualidade do time, pois jogadores que são mais qualificados acabam tendo que sair no início do segundo tempo e repostos por reservas que, podem até correr, mas que não são equivalentes tecnicamente aos que sai, assim, o melhor é que esses atletas mais qualificados estivessem nas pontas dos cascos para que não precisassem ser substituídos.

Como é uma observação especifica, é bom que seja vista como mais uma falha de planejamento e, assim, seja colocada na pauta para uma melhor preparação física para jogadores, em especial os mais técnicos que são os pilares da esquipe. Infelizmente, o jogo hoje é mais físico que técnico, logo quando se tem um bom jogador em alta performance a chance do sucesso é maior.

Enfim, esperar que nos próximos jogos saiamos desse marasmo e que se planeje 2021 com mais responsabilidade e contrate um profissional de excelência para essa questão.

Diego Campos, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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