A questão do suposto ato de racismo do jogador Juan Ramírez, do Esporte Clube Bahia, contra o jogador do Flamengo, Gerson, promete render panos para as mangas e para um paletó inteiro, notadamente por envolver um jogador do Flamengo e contra o jogador estrangeiro atuando em um clube de menor alcance de mídia. O jogador, segundo nota do Bahia, nega veementemente a acusação, mas já está sendo vítima de todos os tipos de ataques nas redes sociais antes mesmo de se pronunciar sobre o assunto – o clube baiano decidiu pelo afastamento até a investigação. Por outro lado, a imprensa carioca se transformou e atuam no caso como autênticos advogados de acusação, promotores, juízes, e a própria sentença, e também como carcereiros, inclusive já afirmando que a carreira do jogador está encerrada no Brasil, utilizando-se como base apenas palavra do atleta do Flamengo.
A novidade do caso, é que o jogador do Flamengo reunirá seus advogados na manhã desta segunda (21) para definir seus próximos passos. A ideia do camisa 8 é ir a uma delegacia logo nas primeiras horas do dia prestar uma queixa-crime através de um boletim de ocorrência.
“O Ramírez, quando a gente tomou o segundo gol, não me lembro, reclamou do Bruno [Henrique]. E ele falou bem assim para mim: ‘Cala a boca, negro’. Isso eu nunca sofri, em toda a minha carreira profissional, e não aceito”, reclamou o jogador logo após o jogo na entrevista ao Canal Sportv que exibiu a partida.