Desde que se recuperou da lesão e retornou aos gramados, o meia Rodriguinho atuou em quatro jogos do Bahia, e nos quatro o time venceu (Melgar, Botafogo, Fortaleza e Coritiba), porém, em todos os quatro ele saiu do banco de reservas, inclusive nesta segunda-feira, em substituição a Daniel. Nesse momento, o responsável pela criação no meio de campo do Bahia é Danielzinho, que vem fazendo boas atuações. Nesta segunda-feira, após o triunfo de virada sobre o Coritiba, no Estádio Couto Pereira, o técnico Mano Menezes foi questionado se os dois não podem atuar juntos. Ele explicou que ainda tem condições de utilizar os dois juntos nesse momento, mas admite existe a possibilidade mais para frente.
“Rodriguinho e Daniel são dois jogadores que fazem bem a função da meia um pouco mais adiantado, que se aproxima de Gilberto ou do homem de frente. Os dois ainda não estão em condição de atuar juntos, porque tenho cuidado um pouco dessa parte da competição da equipe. Lá na frente, pode haver uma situação em que os dois atuem. Porque Rodriguinho vem de um período bastante grande de ausência. E a gente tem trabalhado mais a força mais frequentemente com Daniel, potência, força, em função da dificuldade da posição, porque geralmente ele pega o melhor jogador do meio de campo adversário, tem que transportar a marcação, fazer a assistência e tentar fazer o gol. Estamos dando confiança a ambos, porque é muito bom ter dois jogadores com essa qualidade técnica, embora tenham um pouco de diferença de característica. Rodriguinho entra mais, se aproxima mais da última linha. Daniel é mais armador, construtor de jogadas. Ambos serão importantes.”
Mano também explicou a escolha por Matheus Bahia para começar o jogo contra o Coritiba ao invés de Zeca, que ficou no banco, mas entrou e marcou o gol do triunfo.
“O primeiro jogo do Bahia que assisti no estádio foi contra o Grêmio e foi um jogo muito difícil, pela qualidade do adversário. E ele foi firme. Hoje foi firme novamente. A alteração mais se deveu pela ideia mesmo de colocar um jogador que trabalha mais curto e com mais qualidade a bola. Ele foi bem até quando também teve o condicionamento ideal. Depois, sofreu pela falta de presença em jogos. Quando se passa bastante tempo sem jogar, se sente mais. O Coritiba continuou insistindo pelo lado direito, e a gente conseguiu neutralizar isso com um jogador mais novo, com mais força física e qualidade de jogo curto”