Na tarde deste sábado, o técnico Eduardo Barroca foi apresentado no Botafogo, clube pelo qual teve passagem destacada na divisão de base, e também comandou o time principal. O treinador estava no Vitória, mas recebeu o convite da diretoria do Fogão e resolveu deixar o clube baiano, onde conquistou apenas um triunfo em nove jogos. Na primeira passagem pelo Botafogo, o técnico comandou a equipe por 27 jogos, com 10 vitórias, três empates e 14 derrotas. Barroca afirmou estar feliz com seu retorno ao clube carioca e aproveitou para agradecer novamente o presidente Paulo Carneiro e desejar sucesso ao Vitória, seu ex-clube.
“Estou muito feliz com a oportunidade de estar aqui mais uma vez. Todos sabem que a minha ligação com o Botafogo nunca foi e nunca será apenas profissional. Existe uma ligação afetiva muito forte. Aproveito para fazer um agradecimento especial a Paulo Carneiro, presidente do Vitória, sobre minha escolha para ter vindo ao Botafogo. Desejo sucesso ao Vitória.”
“Agora, à frente do Botafogo, assumo a responsabilidade frontalmente diante de todos os torcedores para que junto de toda equipe de trabalho, toda equipe funcional, junto com a direção e, principalmente, junto dos jogadores para que a gente possa reverter a situação adversa que vivemos no momento para que a gente possa atingir nosso objetivo de permanência na Série A do Campeonato Brasileiro para que a gente possa planejar um 2021 mais cristalino do que esse 2020.”
Veja outros trechos da entrevista de Barroca no Botafogo:
– Eu vou pautar meu primeiro momento de trabalho no Botafogo em alguns critérios bem claros. Eu estou chegando hoje e vou ter sete dias para treinar a equipe para o primeiro jogo contra o Flamengo. Eu estou vindo neste primeiro momento com três objetivos claros na minha cabeça. Primeiro: proteção e blindagem externa. Desde que eu acertei a minha vinda ao Botafogo, observei uma órbita externa muito negativista e entendo que, como treinador, preciso blindar isso imediatamente.
– E os jogadores vão ter isso de mim para que eles possam trabalhar com tranquilidade, focar no que realmente importa, que é trabalhar bem, chegar no jogo e transferir esse trabalho para o jogo sendo o melhor para o adversário. Segundo ponto: entregar qualidade de trabalho e dedicação plena para os atletas e para o clube, para que eles enxerguem claramente que mesmo a curto prazo o trabalho vai ser pautado em cima de critérios e coerência.
– E o terceiro, e principal: reestabelecer uma confiança interna porque entendo que trabalhando em alto nível, se a gente não trabalha com confiança e alegria vendo uma série de coisas que existem, mesmo neste cenário adverso, a gente não consegue trabalhar na nossa plenitude num cenário tão competitivo. Vou me basear nesses três pontos: blindagem externa; entrega e qualidade do trabalho; e confiança interna para que a gente possa dar as respostas a curto prazo que a gente tanto precisa.