Após derrota na estreia, baiano Carlos Boi retorna ao octógono do UFC neste sábado

Após derrota na estreia, baiano Carlos Boi retorna ao octógono do UFC neste sábado

Carlos Boi é baiano de Feira de Santana e fará sua segunda luta no UFC

Baiano de Feira de Santana, o lutador Carlos Boi iniciou sua trajetória no UFC com derrota, no dia 20 de julho, para Sergey Spivak, em decisão majoritária dos juízes. Neste sábado (03/10), ele volta ao octógono para sua segunda aparação, agora enfrentando Yorgan de Castro, na ‘Ilha da Luta’, em Abu Dhabi, Emirados Árabes. Em entrevista ao portal Super Lutas, além de analisar seu adversário, o peso pesado (120,2kg) falou sobre a experiência de atuar, novamente, na famosa ‘Ilha da Luta’, contou como se originou a rivalidade com Sergey Spivac e opinou a respeito da polêmica ‘sarrada’ de Israel Adesanya em Paulo Borrachinha, no UFC 253.

 

“Para falar a verdade, não esperava. Fiquei surpreso quando me ofereceram essa luta. Eu tinha desafiado o Bebezão. Dessa vez, vim mais preparado. Cheguei uma semana antes para me adaptar melhor. Inclusive, treinei do lado de fora do hotel, em pleno meio-dia. Se eu aguentei fazer um treino intenso, nesse calor, estou pronto para lutar até na areia do deserto”, contou.

“Essa luta será sangrenta. Somos trocadores agressivos e temos características parecidas. Nossa estatura é pequena para os pesados, mas temos mais velocidade. Acredito que tem tudo para ser a luta da noite. Ele tem bons chutes baixos e cruzados rápidos, mas é aquela história: ele não vai lutar com um cara sem perna. Tenho uma para chutar e bloquear. A diferença é quem aguenta mais golpes”, analisou.

“Muitos me criticaram pela discussão, mas não sabem o que rola nos bastidores. Na semana da luta, ele passou com a equipe por mim, olhando e rindo. Fiquei irritado, levei para o coração e descontei as provocações. Se ele foi homem para provocar fora das câmeras, deveria ser homem para manter a postura no octógono. Quando a luta acabou, ele se fez de coitadinho. Quando deram a vitória para ele, fiquei chateado, virei as costas e, quando vi, ele estava mandando beijo e falando, aí fui para cima”, revelou.

Carlos Boi comentou a ‘sarrada’ que Israel Adesanya deu em Paulo Borrachinha, após ter vencido no UFC 253.

“Comentei isso até com o Minotauro. O Borrachinha foi nocauteado e não estava bem para entender. Acho que ele nem viu na hora. Se fosse comigo ou com um parceiro, com certeza, daria uma briga generalizada. Eu só ia sossegar, quando acertasse as contas. Acho que o Borrachinha fez certo. Ele tinha que vender essa luta, independente do que as pessoas vão achar. É muito fácil criticar. Somos nós que tomamos as pancadas”, finalizou.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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