Pirado! BBMP! Nervoso! Muito P***! 4º colocado – por Erick Cerqueira

O Bahia aceitou o jogo e foi recuando, até o fim do primeiro tempo.

Assistir jogo do Bahia exige um coração forte. As emoções se alternam, lance a lance, e você se perde entre um borabaêaminhaporra e um “disgraaaaaç”… a cada minuto.

Bahia e São Paulo sempre é um jogo difícil. O Bahia quebrou jejum histórico, em 2013, quando viramos aquele jogo com Talisca e Fahel virando o jogo em campo e a gente na arquibancada abusando Binha inté umas horas. De lá pra cá os jogos sempre são abertos e imprevisíveis. E não foi diferente.

O time começou tomando uma pressão fuleira e inexpressiva dos donos da casa. Depois, se arrumou ali na frente, fazendo uma marcação alta, pra jogar nas costas dos zagueiros duros sãopaulinos. A mina era ali.

Rodriguinho invade e sofre pênalti. Ele, que fez aquele gol pornográfico contra o Coritiba, não foi bater. Gilberto, voltando de lesão, toma a responsabilidade de bater e… perde o pênalti. Como eu xinguei Gilberto e o miserável do goleiro com nome de cantina.

O Bahia se fecha e espera um contra-ataque. Ele surge e o Búfalo, Rossi, dispara e broca! 0x1 Bahia.

A pressão deixou o São Paulo perdido em campo, zonzo e pensei: agora é partir pra cima e fechar o caixão. Que nada! Os donos da casa “se acharam” em campo e passaram a jogar parecendo time inglês da década de 80. Muito toque de bola e cruzamento na área.

O Bahia aceitou o jogo e foi recuando, até o fim do primeiro tempo.

Segundo tempo, o time parecia que seria diferente, mas não assustava o goleiro. OSão Paulo começou a mandar no jogo, acumular chances perdidas e o Bahia entrou na presepada de “saber sofrer”. Vão saber sofrer no inferno..

Pra piorar, quando o jogo parecia já definido, Elber, rouba a bola, dispara, dribla, fica de cara com o goleiro e… véi, nem vou escrever o que gritei nessa hora, na moral. DÁ UMA BICUDA!, DRIBLA O GOLEIRO! Mas não faz uma merda daquelas pra depois comemorar um ponto não, bicho! Fazia o segundo, matava o jogo, e estaríamos com os mesmos pontos do líder, com 100% de aproveitamento. Mas não. Ele tira uma cavadinha de baba na lama pra estragar a noite da Nação Tricolor. Mizerávi.

Depois Roger trocou por atacado. Daniel entrou e ninguém viu. Alesson, diferentemente,  mostrou personalidade, o sacaninha. Saldanha entrou no gás, brigando, driblando, tava bem, mas perdeu na velocidade pro coroa de moicano, Daniel Alves, num lance capital. E entrou Elton, que pra mim é jogador de time b.

O time recuou ainda mais, e no final sofreu um de bola aérea, mais previsível que cartão amarelo pra Gregore. 1×1, pra deixar pirada e os jogadores conformados com o ponho ganho;

Bora Baêa Minha Porra!

A Torcida que hoje está pirada, parece esquecer que esse é o time que suou pra ganhar nos pênaltis, o Atlético de Alagoinhas. São 7 pontos, em 9 disputados, estamos em 4º, com um jogo a menos, mas pra Nação… perdemos 2 pontos fáceis e deixamos o time do meu amigo Cláudio Jr, fazer um gol na gente, após 2 anos de jejum.

Mas podemos dizer que tivemos uma coisa maravilhosa, hoje. Clayson, não entrou no jogo. Que venha o Ceará, que está entalado aqui na garganta desde a Copa do Nordeste. Mas agora a história é outra. 

Aviso aos navegantes. Voltei, viu? Axé!

Por Erick Cerqueira

Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor! Twitter: https://twitter.com/ericksc_

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