Começa nesta quarta-feira as finais do Campeonato Baiano entre Bahia e Atlético de Alagoinhas, que este ano esteve completamente esvaziado pela dupla Bahia e Vitória que se utilizaram de times alternativos em toda a competição, aliás, uma tendência que deve ser ampliada nos próximos sábado, inclusive com a ameaça do torneio se transformar numa competição que pode ocupar o atual Baianão SUB-23, isto pelo desinteresse do torcedor e total ausência de rentabilidade da competição promovida pela Federação Bahiana de Futebol, além de achatar do calendário do futebol, notadamente a Copa do Nordeste, este ano por exemplo, a decisão do Baianão é o responsável pelo adiamento da estreia do Bahia no Campeonato Brasileiro da Série A que aconteceria no próximo Domingo contra o Botafogo lá no Rio de Janeiro.
No entanto, vale ressaltar e até mesmo festejar, a boa campanha do Atlético de Alagoinhas que comandado pelo veterano Magno Alves chegou a final após uma arrancada fulminante após a retomada do futebol, inclusive obtendo a classificação para as semifinais quebrando a invencibilidade do próprio Bahia dentro do Estádio Metropolitano de Pituaçu e na sequência, repetiu a dose ao golear a Juazeirense por 4 x 1 dentro do Estádio Adauto Morais, local que a Juazeirense não perdia deste de abril de 2018.
Em toda a história centenária da competição, o futebol do interior só ficou com a taça em quatro oportunidades.
A primeira final em 1973, os dois times decidiram o título em jogo único – após o Atlético ganhar a 1ª fase e o Bahia a 2ª fase. O Bahia fez 2 x 0, com gols de Douglas e Peri.
Os 4 títulos estaduais conquistados pelo interior
2x – Fluminense (1963 e 1969), Feira de Santana
1x – Colo Colo (2006), Ilhéus
1x – Bahia (2011), Feira de Santana