Contratado em julho de 2019, o lateral-esquerdo Giovanni não vingou no Esporte Clube Bahia. Ele chegou para fazer sombra ao titular (na ocasião) Moisés, porém, entrou em campo apenas 10 vezes pelo Campeonato Brasileiro. Além disso, no início do ano, a diretoria tricolor buscou as contratações de Juninho Capixaba e Zeca para a posição. Mas o que atrapalhou mesmo Giovanni foi uma lesão no tendão de Aquiles no final do ano passado. No mês passado, ele se reapresentou no CT Evaristo de Macedo e teve o contrato prorrogado por mais um mês (até o final de julho) para que pudesse terminar a fase de recuperação da lesão. Ciente de que não deve permanecer no clube, o jogador admite que já espera a oportunidade em outro lugar.
“A gente sabe como é o futebol, as coisas acontecem muito rápido. Chegaram dois jogadores para minha função, me recuperei, foram dados mais dois meses para que pudesse terminar a recuperação total e estar apto para sair nas melhores condições. Agora é esperar a oportunidade em outro lugar”, disse.
Giovanni lamentou a lesão na reta final do Campeonato Baiano, quando estava tendo algumas oportunidades. Dos 10 jogos, dois deles entrou jogando. “A lesão atrapalhou um pouco na questão de renovação. Na reta final do Brasileiro tive a lesão. Estava tendo algumas oportunidades e, com isso, acabei perdendo a reta final. Com isso perdi os últimos cinco meses de contrato que poderia mostrar meu futebol e consequentemente uma renovação. Acabou que não teve essa conversa”, comentou o lateral.
Natural de Santos-SP, Giovanni Palmieri dos Santos, de 30 anos, surgiu nas divisões de base do Noroeste e acumula passagens por Botafogo-SP, Guaratinguetá, Criciúma, Fluminense, Náutico, América-MG. Antes de chegar ao Bahia, estava defendendo a Ponte Preta no Campeonato Brasileiro da Série B. Ele é irmão do também lateral-esquerdo Emerson Palmieri, do Chelsea.