Ninguém tem dúvida que o Esporte Clube Vitória foi vítima de uma sequência maldita de gestões amadoras que gerou como consequência, entre outras, o desprestígio, a crise financeira, perda de receita, a queda de divisão e por fim a necessidade quase além de imperiosa de recomeçar com reformas que vão do piso ao telhado. O torcedor do Leão, aqueles mais jovens, creio que nunca sofreram com tanta intensidade como aconteceu nos últimos anos, notadamente no ano passado, quando o time paquerou e quase casou como a terceira divisão do futebol brasileiro após uma campanha medíocre, ridícula, quase por toda a competição. Acumulou derrotas, trocou de técnicos como se troca de camisa, isto até a chegada de Paulo Carneiro, e logo após a contratação do técnico Geninho. É verdade que eles não levaram o Leão para lugar algum, mas tiveram o mérito de evitar a indesejada Série C que parecia seu destino inapelável.
Ainda em processo de “ressuscitação”, o Esporte Clube Vitória entrou no ano de 2020 com muitas dificuldades financeiras, agravadas pela pandemia do coronavírus, porém, com certa expectativa positiva ainda que o recomeço é longo, porém será menos tortuoso com a união dos seus caciques em torno da atual administração que vem fazendo um bom trabalho. Nesta quarta, por exemplo, o ex-presidente do Vitória e hoje diretor da Liga do Nordeste, Alex Portela, em entrevista à Rádio Metrópole, disse que o Rubro-Negro se apequenou, transformou-se, segundo ele, numa espécie Ypiranga ou Galícia, porém ressaltou que, se alguém pode salvar o Esporte Clube Vitória, esse alguém é Paulo Carneiro, atual primeiro ministro do clube.
“Os dois ex-presidentes acabaram com o Vitória, tanto Ricardo como Ivan. Realmente foram fracassos e colocaram o Vitória… Pode ter certeza o Vitória é um Ypiranga, um Galícia da vida, não tenha dúvida”, disse.
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