Na última semana, surgiu a informação de que o Al-Ittihad, clube da Arábia Saudita treinado por Fábio Carille, fez uma proposta ao Esporte Clube Bahia para contratar o volante Gregore por 3 milhões de euros (cerca de R$ 17,4 milhões na cotação atual). O clube baiano confirma ter recebido a oferta, intermediada pelo empresário Paulo Pitombeira, porém, o presidente Guilherme Bellintani afirmou até o momento nenhuma proposta agradou e o jogador fica no clube por enquanto. Na última segunda-feira (8), o portal “Diário do Peixe” noticiou o interesse árabe no jogador de 26 anos e destacou que o Santos tem chance de lucrar e “torce” pela venda do volante, que teve passagem recente pela Vila Belmiro, mas acabou sendo descartado pela diretoria santista que decidiu não exercer a opção de compra, o que na época irritou parte da torcida que via em Gregore um potencial.
Não é uma novidade que o Santos convive com problemas financeiros, que foram agravados por conta do período sem jogos em meio à pandemia do novo coronavírus. O presidente José Carlos Peres, para resolver pendências, não descarta negociar jogadores importantes. O zagueiro Lucas Veríssimo é um dos mais valorizados no mercado, com nomes como Soteldo e Kaio Jorge também com possibilidades de saída. Visando arrecadar novas receitas, o Alvinegro Praiano pode receber, em breve, valores até então inesperados. Caso Gregore seja vendido pelo Bahia, o Peixe ficará com 1% devido ao Mecanismo da Solidariedade da FIFA.
No Brasil, Palmeiras, Flamengo e Grêmio já observaram o meia. Na Europa, o Valladolid, que tem Ronaldo Fenômeno como presidente, também fez sondagem. A única proposta efetiva, e negada, foi do Seattle Sounders, dos Estados Unidos.
Natural de Juiz de Fora, Gregore de Magalhães da Silva surgiu no São José e acumula passagens por Joseense, São José dos Campos FC, São Carlos e Santos. Chegou ao Bahia como uma aposta após defender o Santos no Campeonato Brasileiro de Aspirantes em 2017, emprestado pelo São Carlos-SP até o final de 2018, no entanto, despontou rápido o que fez com que a diretoria tricolor adquirisse o seu passe em definitivo em maio do ano passado, desembolsando R$ 1 milhão por 50% dos direitos econômicos. Depois, o Bahia acabou comprando mais 40% dos direitos econômicos do camisa 26 (sem revelar valores) passando a ter 90% dos direitos. Seu contrato com o Esquadrão de Aço é válido até 2021.