Revelado pelo Vitória, onde foi campeão baiano de 2004 sendo o artilheiro da competição com 7 gols, e com passagem pelo Bahia, Obina anunciou oficialmente sua aposentadoria em 2018, aos 35 anos. Sofrendo pelas dores provocadas por uma lesão no calcanhar, o centroavante decidiu pendurar as chuteiras depois de 16 anos jogando bola profissionalmente, conquistando títulos importantes, como a Copa do Brasil de 2006 pelo Flamengo, clube onde virou ídolo e ganhou até música: “Obina é melhor que Eto’o”. Além da dupla BA-VI, ele ainda vestiu a camisa de CRB, Fluminense de Feira, Al-Ittihad, Palmeiras, Atlético Mineiro, Shandong Luneng e Matsumoto Yamaga. A última partida de Obina foi pelo Matsumoto Yamaga, do Japão. Ele marcou o primeiro gol da história do clube na primeira divisão do Campeonato Japonês.
Manuel de Brito Filho surgiu jogando peladas em Baiacu, aos 18 anos, quando um olheiro o levou para jogar no Vitória. Chegou a ter oportunidades no time reserva com Joel Santana, então técnico do rubro-negro, em 2002, mas foi emprestado em 2003 duas vezes para ganhar experiência, para CRB e Fluminense de Feira. Ficou apenas alguns meses nos dois clubes. Na sua volta ao rubro-negro de Salvador, em 2004, Obina conseguiu se destacar num time que tinha os pentacampeões mundiais pela Seleção Brasileira Vampeta e Edílson.
Em participação ao quadro Minha História, do Globo Esporte Bahia, Obina relembrou o primeiro BA-VI da carreira quando foi destaque e marcou até gol, lamentou o rebaixamento com o Vitória em 2004, segundo ele, o pior momento que passou no futebol, além disso, contou com detalhes o dia em que um ladrão invadiu o dormitório onde estavam ele, Naldo e Leandro Domingues.