Bellintani dispara contra a Turner e diz que vai lutar pelos direitos do Bahia

"Vamos para o enfrentamento. Vou lutar pelo clube que eu amo"

Assinado em 2016, o contrato da Turner com oito clubes brasileiros (Bahia, Athletico-PR, Ceará, Coritiba, Fortaleza, Internacional, Palmeiras e Santos) para os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de 2019 até 2024, segue rendendo ‘pano para manga’. No início, parecia ser um grande negócio, mas se tornou um grande problema e vem acumulando polêmicas atrás de polêmicas, inclusive, com a suspensão do pagamento que seria feito pela emissora aos clubes. Apesar de não concordar com as condições atuais contidas no contrato, o presidente do Esquadrão, Guilherme Bellintani afirmou que não tem a intenção de encerrar o contrato da forma que a Turner deseja e garantiu que vai lutar pelos direitos do clube.

 

“É um contrato extremamente problemático, fora do que a gente imagina como contrato bom para o clube. Paga menos do que a Globo paga. De certa forma, é um grande problema para a gente. Não tenho objeção a cumprir, mas a Turner quer romper unilateral. Vamos para o enfrentamento, sabemos nossos direitos. Vou lutar pelo clube que eu amo”, avisou.

Após vir à tona que a Turner pagou R$ 100 milhões de luvas ao Palmeiras, rompendo um acordo inicial de que pagaria o mesmo valor (de R$ 40 milhões) para todos, ficou acordado um depósito de R$ 17 milhões para cada clube a partir de ano passado, com exceção do Internacional, que recebeu R$ 8 milhões. No entanto, a emissora não pagou parte do bônus adicional que combinou com os clubes, a chamada “cláusula Palmeiras”, e a disputa ganhou mais um contorno. A Turner tem contrato pelo Brasileirão de 2020 com Bahia, Athletico-PR, Coritiba, Ceará, Fortaleza, Internacional, Palmeiras e Santos. Porém, está tentando rescindir o contrato e já avisou que também não pagará as parcelas de maio a julho.

“Quando entrei no clube, havia a informação de que a Turner pagou luvas iguais para todo mundo. Vitor e eu descobrimos que o Palmeiras tinha recebido uma luva muito maior. Ao invés de R$ 40 milhões, tinha recebido R$ 100 milhões. Investigamos isso, a Turner negou. Desarquivamos as atas do Conselho Fiscal do Palmeiras. Conseguimos a prova de que o Palmeiras tinha recebido a mais. Isso gerou uma renegociação com a Turner. No momento em que os clubes precisavam de parceira, a Turner foi lá e tirou nosso tapete. Estamos discutindo, mas ainda não chegou em vias judiciais. Essa iniciativa foi tomada por todos os clubes”, revelou o mandatário durante um encontro online.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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