Diferente do arquirrival Bahia de Feira, o Fluminense de Feira vive uma situação delicada diante da pandemia causada pelo novo coronavírus. De acordo com presidente do Touro do Sertão, o Deputado Pastor Tom, a premissa da sua gestão é passar a transparência ao torcedor, inclusive, recentemente ele divulgou o balancete do primeiro trimestre de 2020. Se o cenário antes da paralisação já não se encontrava favorável, terminou se agravando ainda mais. Em entrevista ao Portal Jornal A TARDE, o mandatário disse que o clube tinha uma dívida superior a R$ 2 milhões em ações trabalhistas e havia uma movimentação para honrar os compromissos, porém, acabou naufragando com as despesas.
“Com essa problema da pandemia, ficamos com um teto muito grande. Tínhamos uma dívida superior a R$ 2 milhões em ações trabalhistas onde estávamos nos movimentando para honrar os compromissos, mas acabamos naufragando com essas despesas […] Conseguimos rescindir com praticamente com 97% dos jogadores, porque não tinha como mantermos o elenco. Até aqueles que tinham um compromisso, que podiam estourar, tivemos que liberar por não ter condições de pagamento”, revelou.
Praticamente sem elenco, o presidente ainda falou sobre como pretende estar reconstruindo o grupo de jogadores em caso de retorno do Campeonato Baiano de 2020. “Primeiro que quando rescindi com todos os jogadores, você tem liberdade de trazer quem quiser. O ideal seria fazermos contratos rápidos de 30 dias é o mínimo que podemos fazer para estar concluindo o campeonato”.
O Campeonato Baiano paralisou no dia 17 de março, restando duas rodadas para o término da primeira fase. Oito times disputam quatro vagas para a semifinal do Campeonato Baiano, sendo que o Bahia lidera com 15 pontos, seguido por Jacuipense, Bahia de Feira e Vitória, formando o G-4. Atlético de Alagoinhas, Juazeirense, Fluminense de Feira e Vitória da Conquista tentam beliscar uma vaga. Doce Mel e Jacobina disputam para ver quem se salva do rebaixamento. Vale lembrar que o futebol já está suspenso há quase dois meses e com o calendário curto, o Baianão – assim como outros estaduais – está ameaçado de não ser retomado, ainda que a FBF garanta que será concluído.
“Não pensamos em cancelar o Baianão”, diz vice-presidente da FBF