O futebol completou um mês de paralisação no Brasil por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19) e até o momento não se tem certeza de absolutamente nada. Nem quando irá retornar, se terá mudança ou a manutenção do formato do Campeonato Brasileiro, como será feito para adequar as datar ao já apertado calendário brasileiro. O Ministério da Saúde, antes com Luiz Henrique Mandetta e agora com Nelson Teich, vinha fazendo recomendações à Confederação Brasileira de Futebol e uma delas era de não ter futebol antes de junho, nem mesmo com portões fechados.
Ednaldo Rodrigues, vice-presidente da CBF, afirmou que só serão liberadas as competições com o aval das autoridades públicas de Saúde. Além disso, destacou que neste momento, salvar vidas é mais importante do que o futebol. “O principal neste momento não é o futebol. O principal é o combate ao coronavírus e salvar vidas. No dia seguinte quando as restrições forem encerradas com segurança, a CBF irá soltar seu protocolo de ações”, disse.
“Temos reuniões diárias por videoconferência com o presidente Rogério Caboclo, com Walter Feldman [secretário geral], Manoel Flores [diretor de competições], Luiz Felipe Santoro [diretor jurídico] e outros membros da CBF. Nós da CBF temos todos os planos possíveis e todas as diretrizes. A gente espera fazer o Campeonato Brasileiro preservando as 38 datas, sem especular quando irá começar. Só vamos retomar as competições quando acabar essas restrições, lógico que com o aval das autoridades públicas de Saúde. Assim que isso acontecer, a CBF vai anunciar o plano e colocará todo o protocolo em cada competição”, disse o dirigente, em entrevista ao Bahia Notícias.