Ausente neste início de pré-temporada por causa de uma cirurgia, o técnico Geninho se reapresenta ao Esporte Clube Vitória nesta segunda-feira (19). Na ausência do treinador, coube ao assistente técnico Bruno Pivetti tocar a preparação do time rubro-negro, desde o dia 2 de janeiro, nos 17 dias de trabalho, encerrado no último sábado com o jogo-treino contra o Bahia de Feira, vencido pelo Leão por 2 a 0 no Barradão, com gols de Rafael Carioca e Alisson Farias. Geninho comanda a equipe durante a semana e estará no banco de reservas na partida contra o Fortaleza, sábado, às 16h, no Estádio Manoel Barradas, pela primeira rodada da Copa do Nordeste.
“Deu para perceber que os atletas assimilaram bem as ideias que nós propusemos durante todo período da pré-temporada. O mérito é de todo grupo. Deu para ver que temos um grupo homogêneo, com peças interessantes em todos os setores, posições. Esse jogo representou o potencial que esse time tem e que pode ir longe nas competições que vai disputar durante todo ano. Mesmo com pouco tempo de treino, duas, três semanas, eles já conseguiram adquirir um conjunto e revelaram um entrosamento que nos encheu os olhos. Por isso estou tão confiante para esta temporada do Vitória”, disse o assistente, na coletiva pós-jogo.
O assistente acrescentou que o objetivo com o jogo-treino foi alcançado e agora é ajustar a equipe para o primeiro compromisso oficial em 2020. “Queríamos dar 60 minutos para alguns jogadores e 30 para os outros para rodar todo mundo e entregar todos eles ao Geninho com volume de jogo interessante para que possa tomar as melhores decisões para escalar a equipe contra o Fortaleza. Era interessante oferecer ritmo aos jogadores. E deu para perceber que o ritmo de jogo não caiu. Isso reflete a homogeneidade do nosso elenco. Considero isso bastante positivo”.
Questionado pela presença do talentoso garoto Eduardo no time principal, Bruno Pivetti aproveitou para abordar a nova filosofia que vem sendo implantada no clube. A ideia é sempre ter um ou dois garotos treinando com o grupo principal para quando acionado estar preparado.
“Tenho uma ideia de futebol como processo. E o processo não é do Bruno, do Paulo Carneiro (presidente), do Geninho. O processo é do clube. E nós estamos aqui para servir o clube. A entrada do Eduardo premia toda a categoria de base do Vitória, que vem fazendo um trabalho extraordinário. Agnaldo chegou agora para agregar nos aspirantes, Rodrigo (Chagas) no sub-20, Adolfo (Teles) no sub-17, Ricardinho (Ricardo Lemos) no sub-15, Luciano (Pereira) na camada mais jovens de 14 anos. Nós estamos partindo para uma uniformização do futebol do clube para que cada vez mais sejas frequentes as estreias de jogadores oriundos da base. É um resgaste daquilo que o Vitória sempre fez, desde a década de 90 até os anos 2000, haja vista a quantidade enorme de jogadores que saíram daqui”.