Diretoria do Vitória acertou em trazer o técnico Geninho; Veja números

Paulo Carneiro anunciou o treinador antes da 24ª rodada

Foto: Mauro Akin Nassor / CORREIO

Após fracassar com Claudio Tencati, Osmar Loss e Carlos Amadeu, o Esporte Clube Vitória buscou no mercado um treinador experiente, com passagens pelo clube e conhecedor de Série B. Geninho assumiu o Leão após demissão de Amadeu e sua estreia aconteceu na 24ª rodada, no empate sem gols com o Atlético-GO, na Arena Fonte Nova. Na sequência, perdeu para Bragantino e empatou com o Sport-PE sofrendo gol no último minuto. A primeira vitória só veio contra o Oeste, por 3 a 1, no retorno ao Barradão. De lá para cá, o time cresceu de rendimento, conquistando triunfos importantes dentro e fora de casa.

 

No total, Geninho comandou o time em 11 jogos, com 4 vitórias, 5 empates e apenas 2 derrotas, 16 gols marcados e 11 sofridos. ‭Um aproveitamento de 51%, melhor do que os antecessores, o que mostra que o presidente Paulo Carneiro acertou em trazer o treinador, que chegou e em pouco tempo e conseguiu resgatar a confiança dos jogadores, em especial o equatoriano Jordy Caicedo que se tornou artilheiro e peça importante da equipe, sendo decisivo em algumas partidas. Com o empate contra o Paraná, o Rubro-Negro manteve seis pontos da zona de rebaixamento e se aproximou ainda mais da manutenção.

Claudio Tencati foi o segundo treinador do Vitória na temporada, o primeiro na Série B. Ele chegou ao clube em março para substituir Marcelo Chamusca, demitido após eliminações precoces na Copa do Brasil e Campeonato Baiano. O seu desempenho, contudo, não foi satisfatório. Tencati só durou 4 rodadas na Série B, ficando da 1ª até a 4ª, sendo demitido após derrota para o São Bento por 3 a 1 no Barradão. Na Segundona, foram 3 derrotas e 1 empate. No geral, comandou a equipe em 7 jogos, com 1 triunfo, 4 derrotas e 2 empates. Aproveitamento geral de 23,8%. Na Série B, o aproveitamento foi de 8,3%.

Osmar Loss, por sua vez, durou um pouco mais que o antecessor, mas igualmente, não teve sucesso e foi demitido após 10 jogos, com 2 vitórias, 2 empates e 6 derrotas. Estreou com um empate contra o Atlético-GO na 5ª rodada e foi demitido após derrota para o Brasil de Pelotas, por 1 a 0, na 14ª rodada. Os dois únicos triunfos foram contra Criciúma e Ponte Preta. Aproveitamento de 26,6%.

Carlos Amadeu ficou no Vitória da 15ª até a 23ª rodada, somando 9 jogos, com 3 vitórias, 4 empates e 2 derrotas. Começou até bem e deu indícios de que colocaria o time nos trilhos vencendo as duas primeiras partidas (Paraná e CRB). Depois amargou quatro empates seguidos, sendo três deles por 0 a 0 dentro do Barradão. Se recuperou vencendo o Vila Nova fora de casa, porém, as únicas duas derrotas em sequência culminaram com a demissão do treinador, ao perder para Guarani e São Bento. Aproveitamento de 48,1%, até bom considerando os aproveitamentos com Tencati e Loss.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário