Bahia tem que ser maior que a vaidade dos seus jogadores

"Devemos ter compromisso ao exercer nosso trabalho"

Foto – Felipe Oliveira/EC Bahia

Sempre ouvi que nada melhor que um dia após o outro para que as coisas possam ser alcançadas, para quem tem um propósito ou uma ambição na vida. Devemos ter objetivos e compromisso ao exercer nosso trabalho ou função, mas sempre mantendo o respeito ao pacto firmado com que quem dá o suporte coletivo quando um plano pessoal está em curso e que esteja sendo executado no momento até que ele termine. Mas porque isso não acontece com o jogador de futebol? Em especial aos que estão com seus compromissos honrados e valorizados pela estrutura oferecida e condições de trabalho favoráveis para que sejam vistos e se tornem expoentes com visibilidade e valorização?

 

É difícil realmente entender que em meio a um campeonato com aspirações sólidas e possíveis de se alcançar uma redenção e fazer história num clube, atletas preferem tirar o pé, sabe-se lá porque, ou expor que não querem mais estar num local que lhe oferece todas essas possibilidades de fato.

Quando se tem um compromisso firmado é necessário ser homem para honrá-lo, mesmo que esteja em evidência, e, especialmente, quando essa exposição é positiva, o que pode lhe trazer bons frutos financeiros, mas, notadamente, houve alguma situação muito mal explicada que implicou na queda de rendimento do Esporte Clube Bahia. Tudo leva a crer que em meio a um ambiente positivo e favorável de disputa sadia há prováveis negociações em curso em pleno campeonato, que apontam para a perda do foco dos atletas.

Sabe-se que há atletas pretendidos por outras equipes que atuam no Esporte Clube Bahia e que no limiar da burrice dos mesmos,ou dos seus empresários, pararam de se destacar no que vinham fazendo, prejudicando de modo absurdo uma equipe, uma torcida apaixonada, frustrando inclusive a valorização deles mesmos, os atletas. A fala de Gilberto há mostra que já atletas pensando na temporada 2020, ou seja, se deram férias antecipadas, inclusive ferindo o ego dos torcedores e se oferecendo desavergonhadamente após perder uma partida que podia ter tido outro final.

Fato é que conseguiram estragar a projeção de um clube em ascensão e promoveram a própria desvalorização pessoal, inclusive recaindo sobre o trabalho do Técnico Roger Machado, que ao contrário dos demais está sim valorizado no mercado e mostra a dimensão e o tamanho dos profissionais que se interessam em trabalhar no Bahia. O Técnico inclusive tem sido prejudicado claramente pela má vontade dos atletas que entregaram as partidas literalmente, sem entender que posições mais altas na tabela permitiria um aumento na premiação e certamente, um maior poder de barganha para os mesmos, o que poderia ter aumentado à premiação que poderiam auferir ao fim do campeonato.

Agora faltam 6 rodadas, 18 pontos em disputa e perspectivas muito diminuídas de algo maior que escapou entre os dedos, dentro de casa, com pontos jogados no lixo em jogos contra o Ceará, Cruzeiro, Chapecoense, etc. O Bahia tem que ser um clube vitrine sim, mas sem se esquecer que o principal é conquistar nossos objetivos, não apenas figurar como mero participante dos campeonatos, tem que ter a atitude de querer vencer e projetar coisas maiores, sem permitir que no meio do campeonato se deixe perder o coletivo para vaidades pessoais.

Diego Campos, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.

 

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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