Técnico do Vitória já projeta duelo contra a Ponte Preta em Campinas

"Contra a Ponte, provavelmente teríamos mais espaço para jogar"

Foto: ASCOM/EC Vitória

O Esporte Clube Vitória vinha de quatro jogos sem perder (com duas vitórias e dois empates), porém, nesta sexta-feira vacilou e foi derrotado pelo Londrina, por 1 a 0, no Estádio Manoel Barradas, permanecendo com 33 pontos e sendo ultrapassado pelo time paranaense. O Leão agora ocupa a 16ª colocação, três pontos de distância para o Vila Nova que mesmo vencendo na rodada atual não ultrapassa pelo critério do número de triunfos. O próximo compromisso do Vitória é no dia 27, um domingo, às 16 horas, contra a Ponte Preta, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. O técnico Geninho acredita que será um jogo teoricamente “mais fácil” do que enfrentar adversários que venham para o Barradão jogar fechado, caso do Londrina.

 

“O torcedor tem que estar consciente que aqui as coisas não serão mais fáceis. Contra a Ponte, provavelmente teríamos mais espaço para jogar, vou mais atacado, o jogo vai ser mais sofrido, mas vou ter chance de jogar e fazer gol, porque a Ponte acho que não vai me marcar da intermediária para trás. Vai vir para cima de mim. Difícil jogar em casa se você não faz o gol. Fica fácil jogar aqui se, soltando o jogo no primeiro tempo, faço um gol no começo. Se fosse no comecinho, seria melhor, mas não precisa ser no comecinho. Se você consegue o gol nos primeiros 20 minutos, o jogo fica melhor para vc. Se você não faz, já volta no segundo tempo com obrigatoriedade de fazer. No meio-tempo, dá tempo para o treinador adversário, se sofreu pressão em movimentações, fechar as portas. Aquele espaço que você estava achando, não acha mais. Aí fica melhor para o adversário. Com o tempo passando, tem uma coisa que o treinador não consegue controlar. O jogador vê a torcida vir junto, pedindo gol. Jogador começa a partir para cima do outro e esquece lá de trás. Começa a se abrir, passa a atacar de um jeito mais desorganizado. Você não está tão seguro, aí toma um contra-ataque, perde gol na bola parada, na desatenção, porque você quer tanto ganhar. Quanto mais tempo o jogo chega perto do fim, mais chance o adversário tem de fazer gol. Isso faz os jogos aqui serem difíceis. A gente não tem espaço para jogar. Não é muito fácil fazer o mesmo futebol de fora em casa. Eu gostaria de começar o jogo e fazer o gol. Se faço, o jogo era outro. Estaríamos aqui festejando a vitória. Mas, se não faz, jogo fica bastante difícil aqui”

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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