“Acho que foi justa [a expulsão do Moisés] pelos critérios do Raphael Claus. Talvez um pouco de exagero, mas justa”. Essa foi a opinião do técnico Roger Machado sobre a expulsão do lateral-esquerdo aos 5 minutos de jogo no empate entre Bahia e Goiás na tarde deste domingo na Arena Fonte Nova, que detonou o esquema tático e complicou a vida do time, porém, o comandante isentou o jogador. Após o jogo, em entrevista coletiva, o treinador falou sobre a perda do atacante Gilberto, que se lesionou no aquecimento, e ausência de Nino Paraíba que sentiu um incômodo no treino de sábado e também foi desfalque.
“A gente não pode afirmar, mas estaríamos mas próximos com uma mais. Aparentemente são dois pontos perdidos, mas esses pontos vão se transformar em seis, oito lá na frente. Isso aí tem reflexo positivo na questão do grupo, a confiança… A doação não precisa nem falar, foram gigantes em campo. A partida do Ronaldo foi de cartilha, o Flávio se doou, assim como Fernandão, Juninho, o Guerra, que não fez uma função que não é dele. Essa ousadia de colocar os jogadores na frente fomos premiados. O Arthur entrou, disputou a bola na área, a bola pipocou e o Guerra fez o gol”, indicou.
O treinador também falou sobre a entrada de Fernandão: “Hoje o Fernandão fez tudo que a gente espera. Fez pivô, esteve presente na área para finalizar, conseguiu segurar os zagueiros e se aproximou dos volantes para ter um bloco coeso. Muda sensivelmente, mas conseguimos adaptar bem. As questões acabam acontecendo. Tem o Nino Paraíba, que foi pro campo ontem mas reclamou de um incômodo, o Gilberto também sentindo. O ano está se encaminhando para a segunda metade e aí vão surgindo os problemas. Faz parte do jogo”, explicou.