O capitão da nau tricolor, ainda não encontrou o caminho para o porto seguro, nosso Cabral, está igual, ao Cabral dos cariocas, preso, só que aquele, nas ondas das incertezas, nos intempéries intermitentes dos jogos, um dia de sol e suave navegação, outros de mares tortuosos, ao bel-prazer das oscilações das mares, do eterno vai e vem…
E assim seguimos o navegar incerto, aonde vamos chegar, no porto A ou B?
Como será o desempenho da tripulação, nos próximos jogos?
Que tanto quanto o Bahêa, têm glórias, têm descobertas que ficaram para história, e não podemos subestimá-lo. Vencê-lo é fundamental, para sairmos quase que definitivamente, da zona de desconforto, que tanto nos causa caturra, tanto quanto a oscilação aborto do navio.
Contudo “navegar é preciso, viver não é preciso” ou seja navegar tem uma precisão, uma exatidão da ciência náutica, viver nem tanto…
E parafraseando esse histórico aforismo, torce é preciso, vencer não é preciso! Não sabemos se sairemos vencedores, não há, pitonisa alguma, que nos garanta, no entanto é preciso acertar os rumos da navegação, chega de tanta oscilação, já houve tempo suficiente para conhecerem os marujos, e colocá-los cada qual conforme suas qualidades, limites e necessidades no controle da nau.
Como torcedor, mereço e quero melhor desempenho, quero uma regularidade, uma constância, uma evolução crescente, se vencer não é preciso, no sentido de exato, de garantia, quando nada nos garanta que haverá uma regularidade, nas atuações, mesmo estando vivendo uma maratona, antes nunca vivida, não é motivo absoluto, para tanta oscilações!
É certo que o técnico, não tem culpa de ter o elenco que tem, contudo, antes de aqui chegar, já sabia o que iria encontrar…
Nossa pretensão de título da Sul-Americana, arrefeceu-se, mas continuo sonhando… quem sabe com um marujo de primeira viagem, Ramires, tenhamos novos rumos, bom tempo pela frente…
Sei que uma andorinha só não faz verão, mas quem sabe acorde as andorinhas que andam embernadas, devendo: Zé Rafael, Edgar Junio, Marcos Antônio, Élber, Nilton, Nino Paraíba, Léo e etc…
Não podemos nem devemos e morrer na praia, isso é coisa do Vitória, caro Capitão Enderson?
Pois, torcer é preciso, sofrer não é preciso.
Lázaro Sampaio, torcedor do Bahia, amigo e colaborador do Futebol Bahiano.