Bahia despacha o Ceará e chega à 3ª final em 4 anos na Copa do Nordeste

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Em duelo entediante que mais pareceu de duas equipes lutando para sair do Z-4 da Série A do que disputando uma vaga numa final de Copa do Nordeste pelo nervosismo, Bahia e Ceará ficaram apenas no empate sem gols na noite desta terça-feira (26) na Arena Fonte Nova, melhor para o Esquadrão de Aço que amparado pelo triunfo de 1 a 0 do jogo de ida em Fortaleza avançou e garantiu a TERCEIRA final de ‘Lampions League’ nos últimos quatro anos (2015-2017-2018) e segue rumando ao tetracampeonato do torneio regional. Diga-se, em 2015 perdeu para esse mesmo Ceará na decisão e ficou sem o título, mas em 2017 derrotou o Sport-PE e levantou a taça.

O Bahia agora aguarda o seu adversário na final que será conhecido na quinta-feira (28) no duelo entre ABC e Sampaio Corrêa, às 21h45, em Natal. Nos primeiros 90 minutos, o time maranhense levou a melhor e venceu em casa por 1 a 0, sendo assim, joga pelo empate para chegar na final inédita. Lembrando que se o Esquadrão enfrentar na final o ABC, o primeiro jogo é em Salvador e o segundo em Natal. Porém, se for Sampaio, o primeiro é no Maranhão e o segundo e decisivo em Salvador.



Primeiro tempo irreconhecível do Bahia, que merecidamente saiu de campo vaiado pelo impaciente torcedor que ficou na bronca com a atuação apática da equipe. Com muitos e insistentes erros de passes, uma enorme lentidão da saída de bola e sem criatividade no ataque, o tricolor pouco agrediu e deu muito espaço ao Ceará que deitou e rolou pela “avenida” Nino Paraíba e protagonizou lances de perigo, principalmente com o atacante Douglas Coutinho, ficando no quase por duas vezes, uma delas raspando a trave do goleiro Anderson.

Com Allione na vaga de Élber, o Bahia voltou para o segundo mais ligado e controlando o jogo, porém, ainda errando alguns passes bobos e insistindo nos cruzamentos bizarros de Nino Paraíba sem um homem referência dentro da área. O Ceará, por sua vez, cansou no segundo tempo e diferente do primeiro, passou a apostar nos ratos contra-ataques. Mesmo sem criar, o Esquadrão colocou a vantagem debaixo do braço, administrou o resultado e não sofreu sustos do Vovô em nenhum momento, segurando o empate sem gols.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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