O Esporte Clube Bahia vinha fazendo no início uma boa partida contra o Sport-PE, até nosso zagueiro [Everson] ter aquele lance infeliz, um bom jogador que precisa amadurecer, o pênalti não marcado poderia mudar a história do jogo. Eu que sou acido nas críticas ao Guto Ferreira, nessa partida vou poupá-lo, o zagueiro inexperiente era o único que ele tinha, então faltou essa percepção da diretoria em dar mais alternativas.
O mais me intriga são alguns detalhes que às vezes passam imperceptíveis por muita gente, vi a grande diferença de comportamento do jovem Ítalo, entrou com disposição, com garra, querendo ajudar, falta só ser orientado para evitar expulsões, mas gostei do seu desempenho enquanto esteve em campo.
Edigar é um excelente jogador, mas não pode ficar isolado disputando bolas aéreas com os zagueiros, ele se deu bem nesta posição fazendo tabelas e muitos gols, alguém precisa ajudá-lo. Quanto ao Régis um comportamento totalmente diferente, ele já entra cansado, parecia satisfeito com o resultado, não se esforçou em nenhum momento do jogo para tentar mudar. Será que na sua insatisfação passa por sua cabeça se o técnico sair, ele terá mais oportunidade?
Não devemos nunca esquecer o episódio de Jorginho que na sua saída, onde Zinho citou que os jogadores responsáveis foram Régis e Hernane que faziam corpo mole. Acho que a diretória do clube tem que ficar atenta a esses detalhes e principalmente chamar o departamento físico do clube, e cobrar pra que os jogadores, Régis, Allione, Edson, Nilton e Vinicius, façam um trabalho específico.
Esses jogadores ficariam uma semana fazendo um trabalho à parte na areia da praia (rápido eles ficaram em forma, se ficar só na academia, no celular, aí…). Foi investimento alto da diretória e eles em forma serão importantíssimos para o clube almejar algo mais neste campeonato.
Jorge Machado, torcedor do Bahia, amigo e colaborador do Futebol Bahiano.
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