Fala, Nação Tricolor.
Primeiro vamos falar sobre a recepção do time na Ladeira da Fonte. Juro que me esforcei pra não soltar um palavrão, mas não consigo: que Torcida da Porra! Umas 150 mil pessoas, por baixo, acompanharam o time na chegada do ônibus ao estádio. Não sei como esses 150 mil viraram 40, mas entrou todo mundo na Fonte. E deu certo. Vencemos mais uma. Agora são 7 clássicos sem derrotas.
O Bahia começou mal e o rival chegou primeiro com perigo numa cabeçada que Douglas tirou. Depois Vina Show tentou encobrir o goleiro deles que saiu atabalhoado. Tiago tentou entregar a “parada”, mas o capitão se recuperou e eles mesmo salvou. Depois veio a pintura da rodada. Zé Rafael toca pra Vinicius, que toca entre as pernas do zagueiro do time de Canabrava. Edigar sai de trás do Ramon, aquele mesmo do “pede pro Bruno tomar o segundo amarelo”, e broca! 1×0. Edigaré O cara na “centroavância”! Só Guto não via.
Marco Antonio tenta, mas a bola passa à esquerda. Depois, veio a braga do juiz. O jogador deles chuta, a bola bate no peito de Douglas mas o sacaninha marcou mão. Porra, juizão. Se marcou, era pra expulsar o goleiro do Bahia. Ele teve uma conversa com o bandeira, que não deu falta, e deu só amarelo. Aí errou duas vezes. Deu vez ao mimimi de quem tomou pau. Sem necessidade.
Marco Antonio driblou a zaga toda e cruzou. Zé Rafael perde debaixo da trave. Fim de primeiro tempo. 1×0 foi justo.
Segunda etapa começa e o goleiro dos caras faz um pênalti infantil em Vina, que só precisou deixar a perna pra tomar a porrada. O miserê dos Bavices cobra e amplia. 2×0. O cara deu assistência, sofreu pênalti, fez gol, e a Torcida quer dar o Barril Dobrado pra Marco Antonio. Concordo não.
Aí veio a grande braga Tricolor. Os caras saíram tocando como queriam, e ninguém deu uma “panhada” na “miséra” do loirinho de farmácia. Porra! Na moral, no Baba dos Boleiros de Aço aquele sacana tomava 3 cacetadas. Uma de Márcio Melo, uma de Yuri Silva e eu terminava o serviço, na sobra. Entrar tabelando foi vacilo demais. 2×1.
Eis que apareceu o grande rival do Tricolor. O cansaço. Os caras pareciam estar com a perna pesada. Saiu Elton, morto, e entrou Nilton (por sinal, bem demais). Vinicius chutou de fora da área, pra fora. Depois Marco Antonio puxou contra ataque, tocou pro Edigar que tocou rápido pra Léo que chutou cruzado em cima do goleiro. Eis que Gordiola tirou o melhor jogador da partida. Porra, Guto. O cara saiu pirado mas… aceitou. Vaias merecidas pra o técnico.
Só Régis entrou voando, pra aliviar a barra do treinador. Deu tabaca dentro da área, puxou contra-ataques, sofreu falta na meia-lua. Voltou ao bom estilo Régis 2017. Allione entrou no lugar do garoto Marco Antonio, só pro sacaninha sair aplaudido por 40 mil torcedores. No último lance de perigo, João Pedro cruzou pra área, após jogada ensaiada na falta (a primeira do ano), Zé Rafael perdeu, de novo, dentro da pequena área. E ficou só nisso. 2×1.
Bora Baêa Minha Porra!
Viu aí que não precisavam fugir igual “umas galinha”, “sinhas miséra”? O Bahia perde uma infinidade de gols. O placar moral seria uma sonora goleada. É só contar nos melhores momentos da partida. Foram pelo menos 9 chances de gol do Tricolorcontra 4 dos caras. Mas o placar de 2×1 garante a vantagem do empate. Claro que o Bahia tem de se impor e ir pra vencer, no antigo lixão, de qualquer jeito. Nada de jogar pelo resultado. Mas tem de ser mais eficiente nas conclusões.
Como teremos 7 dias de descanso, dessa vez, e a volta de Nino, vamos pra Guerra em terras inimigas com mais força. A Primeira Batalha, já foi. Que venha a derradeira.
Fotos: Felipe Oliveira / Divulgação: ECBahia