Na cidade de Feira de Santana, um lado está alegre e o outro. Disputando uma vaga no G-4 desde as primeiras rodadas, Bahia de Feira e Fluminense de Feira travaram essa batalha até a última rodada, que aconteceu nesta quarta-feira (7). O Touro do Sertão dependia apenas de si, porém, necessitava vencer e acabou derrotado pelo Vitória dentro de casa, por 2 a 1.
A derrota do rival de Feira, no Joia da Princesa, beneficiou o Bahia de Feira que fez sua parte e venceu o Jacuipense por 2 a 0, no estádio Carneirão, em Alagoinhas. A combinação de resultados tirou o Flu-BA do G-4 e colocou o Tremendão como 4º colocado, garantindo a classificação para enfrentar o Vitória nas semifinais.
O técnico Quintino Barbosa, mais conhecido como Barbosinha, comemorou muito a classificação e aproveitou para cutucar os críticos que questionaram a idade avançada de alguns atletas veteranos que fazem parte do elenco do Bahia-FS, chamando de time de museu.
“A classificação não tem preço. Quando montamos o time disseram que era um time de museu, porque os atletas são veteranos e isso serviu de combustível para a gente. Os jogadores são cascudos, experientes. O jogo contra o Jacuipense foi uma guerra. O Jacuipense se mostrou uma equipe aguerrida, eles não desistiram em nenhum minuto. Jogaram bem, fechados”, disse.
Apesar de vibrar com a vaga no G-4, Barbosinha lamentou a falta de calendário para os times eliminados, que terão que demitir atletas, comissões técnicas e funcionários pois não disputarão mais nenhuma competição no restante do ano.
“O sentimento não é de rivalidade, mas de tristeza por ter seis equipes que não se classificaram e algumas delas não tem mais o que fazer no restante do ano. Muita gente vai ficar desempregada. Tirando o Fluminense de Feira, Jacuipense e Vitória da Conquista que vão disputar a Série D do Brasileiro, a Juazeirense que vai jogar a Série C, o restante não tem mais o que fazer e vai demitir todos os profissionais tanto jogadores, comissões técnicas e funcionários”, disse.