Em quatro anos atuando na Juazeirense, o goleiro Tigre chega na sua terceira semifinal de Campeonato Baiano. Em 2015 e 2016, ficou no quase por uma vaga na grande final. Porém, em 2018, o arqueiro quer que o Cancão de Fogo faça diferente e avance rumo ao primeiro título baiano na sua história de 11 anos de vida. O jogador pregou respeito ao Bahia, porém, afirmou que não adianta se desesperar diante do Esquadrão e destaca que o fator equilíbrio será fundamental para o confronto. O primeiro jogo acontece neste sábado (17), às 18h30, no Adauto Moraes, em Juazeiro.
“Estamos cientes que o jogo é de 180 minutos. Não adianta se desesperar neste jogo apesar de ser em nosso campo. O Bahia é um time grande, um clube de série A, então é ter cautela e explorar as deficiências. Assim como nós temos, eles também têm. Caso a gente passe pra a final isso marcará muito a historia do clube no cenário nacional e abrirá portas para atletas que aqui estão. Estou na Juazeirense há quatro anos e me sinto muito bem aqui. Fui muito bem recebido desde quando cheguei. O clube tem pessoas de muito caráter, um presidente que é responsável. Sabemos que alguns clubes do interior têm dificuldades como a Juazeirense também tem, mas o nosso diferencial é a união. Com fé em Deus, conquistando essa vaga na final seria como coroar a sequência de uma temporada muito boa onde conseguimos o acesso à Série C em 2017”, disse.
O goleiro de 32 anos retorna ao gol do Cancão, já que cumpriu suspensão no último jogo da primeira fase diante do Atlântico. Além dele, o lateral-esquerdo Deca e o artilheiro do campeonato com seis gols, Salatiel, também retornam de suspensão. O Cancão de Fogo deve ir a campo com a mesma base da equipe que jogou a primeira fase do estadual: Trigre, Capone, Emílio, Eron e Deca; Waguinho, Júnior Gaúcho, Jussimar e Bruno Matos; Rayllan e Salatiel.