Diante do Jequié, no triunfo também por 6 a 1 na Arena Fonte Nova, o Bahia pressionou e criou bastante, apesar de concretizar mais uma vez principalmente na bola parada, e não em jogadas criadas.
Vinícius está em um momento iluminado, e o setor de ataque se entendeu muito bem, com tudo aquilo que vinha faltando: infiltrações e ultrapassagens. Régis mostrou muita vontade apesar de ter errado bastante. O time praticamente todo esteve muito bem e com intensidade. Nino entrou num ritmo alucinante, teve um lance na lateral que ele ganhou na corrida do defensor adversário que foi impressionante.
Nota negativa apenas mais uma vez que nas duas únicas vezes que o Jequié passou do meio de campo uma delas levou gol e na outra Becão e Douglas se atrapalharam o arqueiro se arriscou a ser expulso.
6×1 foi pouco, fora as bolas na trave e demais chances perdidas. Bacana ver Brumado marcar outra vez, jogo para dar confiança.
Sabemos que o nível do Campeonato Baiano é muito baixo e ganhar mesmo com um placar destes não quer dizer nada, mas é isso que se tem que fazer. Nem parece o mesmo time da atuação horrorosa diante do Atlântico ou tantas outras que vimos.
O rodízio tende a fazer o time ficar em boas condições nas fases finais. Agora é pôr os titulares contra o Náutico para tentar beliscar a primeira posição do grupo no Nordestão.
O primeiro lugar do Baiano não veio, mas como as semifinais também contam pontos, um tropeço do Vitória pode nos dar vantagem em uma eventual final, sobretudo porque eles devem ficar desfalcados nas fases finais por conta das punições de Kanu, Yago, Denilson e Rhayner.
Zé Duarte, torcedor do Bahia, amigo e colaborador do Futebol Bahiano.