Em entrevista ao Jornal da Cidade Segunda Edição, na Rádio Metrópole, o presidente do Esporte Clube Bahia fez alguns questionamentos sobre o resultado do julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-BA), consideradas por ele como brandas, pela confusão no BA-VI do último dia 18 de fevereiro. Segundo o mandatário, o julgamento foi atípico e mostrou uma anomalia técnica. “Vitória foi condenado a uma muta de R$ 100 mil sem ter um agente responsabilizado”, destacou.
“O julgamento desta semana foi atípico. Não falo nem defendendo os nossos interesse, mas de forma técnica. O Vitória foi condenado a uma muta de R$ 100 mil sem ter um agente responsabilizado, culpado. Na minha opinião, mostra uma anomalia técnica no julgamento”, criticou.
No entanto, apesar de enxergar irregularidades na decisão tomada pela Comissão Disciplinar, o presidente afirmou que dentro do clube não será mais tratado do assunto e o Bahia vai focar no futebol em campo e na estrutura do clube.
“As disputas vão ficar dentro dos tribunais. o Bahia vai focar no futebol em campo e na estrutura do clube. Da nossa parte, esse assunto vai tomar o menor espaço possível na nossa agenda”, garantiu.
Referente as punições impostas aos jogadores do Bahia, caso do meia Vinícius (que pegou dois jogos) e do meia Edson e do zagueiro Rodrigo Becão (ambos com 8 jogos), Bellintani defendeu o time, porém, entende que as penas “foram justas”. Sobre a hipótese de abandonar o Campeonato Baiano, o presidente garantiu que não existe e não faz sentido boicotar a competição.
“Por mais que tenham sido atletas que entraram em campo posteriormente para separar e para ter uma reação – eu não estou justificando isso. Eles entraram de forma desmedida no momento da briga. Hora nenhuma eu disse que o Bahia sairia do Campeonato Baiano. Disse que repensaria a sua participação, refletiria, o que de fato fizemos. Reunimos o conselho e decidimos continuar. Não faz sentido boicotar, simplesmente pelo ato do boicote”, afirmou.