Nos últimos 10 anos, oito edições do Campeonato Baiano foram decididos pela dupla BA-VI. As únicas exceções aconteceram em 2011, quando o Bahia de Feira chegou na decisão e sagrou-se campeão em pleno Manoel Barradas desbancando o favorito Vitoria, em em 2015, quando o Vitória da Conquista bateu na trave pela conquista da primeira taça de campeão baiano e perdeu na final para o Bahia, tomando um sonoro 6 a 0, na Fonte Nova, após vencer no Lomanto Júnior por 3 a 0.
Em 2018, Bahia de Feira e a Juazeirense chegaram nas semifinais com a missão de derrubar a lógica e impedir um BA-VI na grande final. O primeiro já foi despachado neste sábado pelo Vitória ao ser derrotado por 3 a 2 no Barradão. Restou ao Cancão a dura missão de tentar desbancar o Bahia – que já entra em campo com a vantagem do empate – e terá o apoio do seu torcedor na Arena Fonte Nova para oficializar o tão esperado BA-VI em mais uma final de Campeonato Baiano.
Com toda pressão da torcida, o técnico Guto Ferreira resolveu esconder o time que escalará para o jogo deste domingo. A principal dúvida é em qual a função que Edigar Junio fará em campo. A interrogação na cabeça do treinador surgiu principalmente depois da partida contra o Altos-PI, quando o Bahia fez um fraco primeiro, num esquema em que Kayke jogou como centroavante e Edigar como ponta, pelo lado direito.
No segundo tempo, Guto sacou Kayke e colocou Edigar centralizado, o que acabou funcionando. E, como reflexo, o jogo acabou em goleada, com direito a dois gols e uma assistência do camisa 11 tricolor. Com isso, é muito provável que o time escalado neste domingo tenha Edigar Junio como centroavante, à frente do trio formado por Zé Rafael, Vinícius e Marco Antônio (ou Elber).
O Bahia deve entrar em campo com: Douglas, Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Tiago e Léo; Gregore e Elton; Elber (Marco Antônio), Zé Rafael e Vinícius; Edigar Junio.
A Juazeirense entra em campo com: Tigre, Capone, Eron, Alysson e Deca; Waguinho, Júnior Gaúcho, Jussimar e Bruno Matos; Rayllan e Salatiel. Técnico: Zaluar.