A Copa do Brasil este ano tem um atrativo adicional: o dinheiro que vem em nome da premiação. Exemplos são diversos, no entanto, ficamos apenas na classificação épica, histórica, inimaginável e tudo queiram acrescentar do Ferroviário, modesto clube do Ceará que despachou o Sport-PE de modo espetacular, depois de está perdendo 3 x 0 até os 30 minutos do 2º tempo.
Empatou o jogo, levou a decisão para os pênaltis e depois levou para o bolso e depois para casa R$ 1,4 milhão em cota, valor que significa sete vezes o valor da folha salarial do clube, de cerca de R$ 200 mil.
Somando o que já havia faturado nas outras fases (R$ 500 mil na primeira e R$ 600 mil na segunda), totalizou R$ 2,5 milhões, que paga um ano inteiro de salários e ainda sobra troco de R$ 100 mil. Valor fundamental para um planejamento que tem a Série D do Brasileiro como principal objetivo.
O dinheiro ainda poderá impactar no pagamento de dívidas trabalhistas pendentes, saneando o clube para os anos seguintes, algo inimaginável há três anos, quando time estava na 2ª divisão do Campeonato Cearense e bem próximo do estado de falência.
Essa é a quinta participação do Ferroviário na Copa do Brasil, porém a última participação aconteceu há 14 anos. O Ferroviário enfrenta na terceira fase da Copa do Brasil o vencedor do duelo entre Vila Nova e Joinville, que se enfrentam na próxima quinta-feira, às 19h15min, em Goiânia.
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