Se a porta de entrada do Bahia está escancarada para novas contratações, em contrapartida, a porta de saída permanece aberta e alguns jogadores ainda não tem permanência garantida para 2018. São os casos dos meias Régis e Zé Rafael, além do volante Juninho. Este último mais cotado para deixar o clube, tendo propostas de Sport-PE, Ceará e um clube do Japão. O contrato vai até o final de dezembro.
As situações dos meias Zé Rafael e Régis são mais complexas. O primeiro renovou no final de 2017 e virou alvo do Cruzeiro recentemente. Especula-se que o clube mineiro fará uma proposta de R$ 9 milhões por 60% dos direitos do atleta. O Bahia não aceita menos de R$ 15 milhões pelos 70% que detém. Régis, por sua vez, vai assinar por 3 anos com o tricolor, porém, entrou na mira do Santos que estaria disposto a pagar R$ 11,7 por 75% do passe. Bahia teria direito a 20%.
Em entrevista concedida nesta terça-feira (9), o diretor de futebol do Bahia, Diego Cerri, admitiu que o tricolor tem conversas com outros clubes.
JUNINHO
“De fato, nessa época do ano tem muita coisa não só para o Juninho, mas outros atletas nossos. Algumas coisas se concretizaram como o caso do Juninho Capixaba e Jean. Juninho tem algumas equipes o procurando, mas até agora nada concreto. Esse período vai continuar assim. Se houver alguma coisa concreta, a gente fala. Tem conversa, especulação, sondagem. Não tem nada definido”
RÉGIS
“Régis teve uma aproximação do Santos. Não chegou nada concreto de valores. São atletas que estão jogando a Série A. A gente teve êxito ano passado e como coletivo funcionou bem. Vão ter realmente especulações e até propostas concretas. Mas não tem nada. Não teve proposta de números, oficial. Mas é natural que antes da proposta chegar haja aproximação, conversa, para o clube pensar em valor”
ZÉ RAFAEL
“Eu vou te falar que é um atleta que muitas equipes têm perguntado, sondado, mas dificilmente chega proposta. O Cruzeiro é um clube que tem interesse, mas nada ainda oficializado. Ele foi um dos nossos pilares no ano passado, mas aquele mesmo discurso do ano passado. Não posso dizer que ninguém é inegociável. Depende da negociação”