Após muito disse me disse, essa semana promete ser decisiva para o goleiro Jean e o lateral-esquerdo Juninho Capixaba, ambos com as malas arrumadas para desembarcar na capital paulista em 2018. As conversas foram iniciadas faz tempo, porém, ainda com alguns contratempos, mas tudo indica que antes do natal devemos ter um desfecho, espero que feliz para nós, tricolores.
Podemos cravar que Jean e Juninho Capixaba não ficam no Bahia em 2018 e que seus destinos serão São Paulo e Corinthians, no entanto, quanto aos valores, barganhas e moedas de troca, tudo que não passa de mera especulação. Muito se fala que o Timão vai ceder três atletas, seja eles, Marlone, Douglas, Lucca, Moisés, Mendoza, etc e tal, como possíveis atletas inclusos na negociação pelo lateral-esquerdo. Hoje o gerente do clube paulista negou essa informação e deu a entender que apenas Moisés ou Mendoza podem ser colocados no bolo.
Já pelo arqueiro, o único nome citado foi o zagueiro Maidana, como contrapeso na transação, além do lateral-direito Bruno que foi oferecido, porém rejeitado pelo Bahia. A proposta inicial foi de R$ 7,9 milhões por parte do passe. Nas duas negociações, são empecilhos também as divisões dos direitos econômicos. O Bahia não abre mão de segurar 20% ou 30% dos direitos dos atletas para uma futura venda. Além disso, as duas vendas terão uma compensação financeira, além dos empréstimos de alguns jogadores.
O diretor de futebol do Bahia, Diego Cerri afirmou que vai esta semana à São Paulo onde se reúne com os clubes paulistas. E voltou a afirmar que não venderá nenhum atleta à preço de banana.
“Agora eu posso falar porque é uma coisa real. Tanto Jean tem uma proposta do São Paulo como Juninho Capixaba tem uma proposta do Corinthians. Eu vou viajar esta semana, vou a São Paulo para discutir essas propostas. É aquilo que eu estou repetindo, sendo um pouco redundante, mas foi-se o tempo em que os atletas do Bahia saíam a qualquer preço. Hoje, graças a essa organização que a gente tem, protegendo os ativos do clube, a gente tem que chegar num consenso, algo que seja bom para o Bahia, para o atleta e para a equipe que está comprando. Se for assim não tem problema, é uma coisa natural do mercado. A gente está discutindo com calma, vamos ver como vai ser o desfecho”