A Confederação Brasileira de Futebol é um autentico “NINHO” de cobra da pior espécie, notadamente nos últimos tempos com os governos de Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, estes três últimos quando somados, ultrapassam a marca dos 28 anos comandando o futebol brasileiro e movimentando milhões. Ricardo Teixeira ainda que solto sofre acusações de variados tipos, digamos, trambiques em geral
Seu sucessor, José Maria Marin encontra-se preso nos Estados Unidos acusado de crimes financeiros, corrupção, fraude, lavagem de dinheiro e completando o TRIO o atual, o Dr. Marco Polo Del Nero recentemente afastado do cargo pelo conselho de técnica da FIFA após ser considerado como “alma gêmea” do Jose Maria Marin pela justiça americana. Dizem aqueles que língua grande que todos foram alunos aplicados de João Havelange.
O curioso é que todos quando no Brasil são protegidos por uma legislação omissa e por autoridades lenientes com as negociatas da cartolagem e o pior, sem reclames dos clubes verdadeiros donos do futebol, que sequer dão UM murchoso ou fazem qualquer pedido de lisura e respeito à administração de um produto que eles mesmos promovem e paixão do torcedor sustenta.
Em breve teremos eleição na CBF e com banimento de Marco Polo Del Nero por 90 dias pela Fifa e que dificilmente voltará ao cargo o pleito fica em aberto, mas sem qualquer perspectiva positiva. Tudo indica que a farinha sairá do mesmo saco. Agora se Del Nero volta ficará na CBF eternamente e assim desejar. As Federações vão da o aval e os clubes vão aplaudir. É histórico.
Estive lendo neste Domingo pela manha na edição em papel do jornal Folha de São Paulo e soube que logo após o anúncio que afastou Marco Polo Del Nero os dirigentes das federações começaram a articular alianças para viabilizar candidatos para assumir o posto e os nomes apontando são os de Reinaldo Carneiro Bastos, da Federação Paulista e Ednaldo Rodrigues, que comanda o futebol na Bahia desde época que o arco-íris ainda era em preto em branco sem que se tenha noticias de avanços importantes no futebol baiano.
Apenas para lembrar, a CBF mudou o peso dos votos para favorecer os seus aliados no começo do ano e pela nova regra, o voto de cada uma das 27 federações terá peso três. Os times da Série A terão peso dois em cada voto. Os da Série B ficaram com peso um. Ou seja, se todos os clubes, (são 60 votos) votarem unanimemente em determinado candidato, ainda assim, será derrotado já que às Federações quando juntas somam 81 votos e podem eleger quem desejar para mandar no futebol brasileiro, inclusive Ednaldo Rodrigues.