Aos poucos o Esporte Clube Bahia vai se recuperando, não é simples, nem fácil depois de décadas de desmandos e roubalheiras chegar ao patamar atual. Um clube democrático, voltando a ter respeito, voltando a ter patrimônios, voltando a ser bem visto no cenário nacional e de cara revelando bons jogadores e mais importante ainda, boa parte sendo do clube.
Quem não lembra dos vários jogadores da base saindo por “falta de depósito do FGTS”, ou seja, alguns anos atrás a zona imperava, o clube fingia que pagava e os caminhões que depositavam no Fazendão fingiam que jogavam. Para entender o que se passava no Bahia basta fazer um paralelo com o Brasil atualmente, totalmente destruído ou alguém pensa que não levará décadas para este país se recuperar?
Uma pena o Marcelo Sant’Ana não se candidatar à reeleição, torço no entanto para quem ganhar dar continuidade a este bom projeto. Eu penso que clubes como o Bahia precisam investir na base e em jogadores desconhecidos ou esquecidos que precisam se firmar, talvez a única exceção foi o Rodrigão que pisou na bola, mas acontece.
Eu como dirigente espalharia olheiros no intermunicipal, peladas de bairro, praia, interior, etc… Quantos talentos estão esperando uma chance nestes locais. São investimentos baratos e podem dar um retorno muito bom. Atualmente se convencionou a rotular jogadores e treinadores por série, quando não é nada disso, eu garimparia jogadores em todas as séries, são jogadores baratos e com futuro, é só investir.
Rafael Rodrigues, torcedor do Bahia e amigo do Futebol Bahiano.
Bahia é o único clube do Nordeste com dois atletas no Bola de Prata