Marcelo Sant'Ana no Bahia: Um triênio marcado por erros e acertos

Marcelo Sant’Ana no Bahia: Um triênio marcado por erros e acertos

A inexperiência do presidente foi superada ao longo do caminho.

Os últimos anos do Bahia foram repletos de acertos e erros, muitos erros cometidos por inexperiência da diretoria no “mundo” futebolístico, porém, muitos acertos. Logo no início do triênio com novo presidente (Marcelo Sant’Ana) o Bahia estava na 2ª divisão do Campeonato Brasileiro em 2015, começou o ano muito bem com Sergio Soares e o trio “KGB” (Kieza, Léo Gamalho e Maxi Biancucchi) sendo campeão baiano e vice da Copa do Nordeste, mas ao logo do ano o futebol deixou a desejar, o rendimento da equipe caiu muito, a demora para trocar de treinador que também prejudicou o time e quando o demitiu o substituiu mal com Charles Fabian que era interino e tendo resultado de uma campanha medíocre no Campeonato Brasileiro da Segundona daquele ano terminando apenas em 9° lugar.

Também neste mesmo ano o Bahia pagou o salário dos funcionários do clube em dias, quitou algumas dívidas e parcelaram outras, terminando o ano no azul, devido muito a este ano muitos torcedores dizem que esta direção é boa no gerenciamento do time, mas peca no futebol.

Em 2016 foi um ano sem títulos para o Bahia perdendo o Campeonato Baiano para seu rival Vitoria e sendo eliminado nas semifinais da Copa do Nordeste pelo Santa Cruz, sendo muito criticado, para o Campeonato Brasileiro ainda na segunda divisão não contratou mal, trouxe Hernane “Brocador” como principal contratação, um centroavante a qual era a posição mais precária do elenco, ao decorrer do ano contratou Guto Ferreira que estava treinando a Chapecoense, fez um bom trabalho no Bahia, mas não fez nenhuma campanha esplêndida, passando por altos e baixos chegando ate a ficar 7 jogos sem vencer, ao longo do ano. Renato Cajá foi contratado com um alto salário vencendo a concorrência de Santos e Ponte Preta, porém, não rendeu o esperado pela torcida e não deixou nenhuma saudade na saída.

O Bahia naquele ano tinha a maior folha salarial da Série B com condições de ser campeão, mas deixou a desejar e na última rodada com “ajuda” do Náutico, conquistou o acesso a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, e mais uma vez o Bahia terminou com as contas no azul reduzindo dívidas e conseguindo o patrocínio máster da Caixa.

O Bahia iniciou o ano de 2017 “voando” com boas contratações e demonstrando resultado em campo ganhando de forma brilhante a Copa do Nordeste disputando a final com o Sport, após ter ganhado o título mais importante do clube dos últimos 15 anos, estreava no Campeonato Brasileiro da Série A após 2 anos com uma goleada de 6×2 no Atlético PR criando bastante expectativa para o torcedor tricolor. Após estes belos resultados, Guto Ferreira recebe proposta do seu ex-clube Internacional e acaba aceitando a proposta e deixando do Esporte Clube Bahia, com a saída de Guto, o Esquadrão não demorou muito e trouxe Jorginho que teve maus resultados, sendo demitido após 14 jogos com apenas 4 triunfos.

Depois da demissão de Jorginho, a direção demorou em anunciar um novo treinador e acabou efetivando Preto Casagrande que foi um erro gravíssimo para o clube que o demitiu após 2 meses com péssimos resultados demonstrando inexperiência de Marcelo Sant’Ana como presidente. Mas em um curto período de tempo Paulo César Carpegiani foi contratado e está apresentando um bom trabalho em 11 jogos, com 3 empates, 3 derrotas e 5 triunfos somando 18 pontos, livrando a equipe do rebaixamento, garantindo-se na Sul-Americana do próximo ano e levando a equipe a brigar por vaga na Copa Libertadores de 2018.

Breno Santiago, torcedor do Bahia e amigo do Futebol Bahiano.

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Autor(a)

Redação Futebol Baiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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