Já tratamos aqui recentemente sobre este tema: torcida. O futebol hoje tem uma nova configuração. Tornou-se um esporte elitizado e caminha em passos largos para ser reservado para poucos, tipo teatro onde os gols serão comemorados através de sonoros aplausos. É um caminho sem volta de uma realidade inapelável de um futebol cada vez mais chato e limitante.
Agora mesmo acabo de lê que CBF foi multada pela quinta vez pela Fifa por causa de manifestações de torcedores nos estádios. São os tais cantos homofóbicos da torcida durante uma partida da seleção brasileira. A multa de agora se deu por conta do jogo contra o Chile pela última rodada das eliminatórias. A punição foi de 10 mil francos suíço (R$ 32,8 mil) e uma advertência.
Ora tá. Mas aviso: chamar a mãe do juiz de prostituta ainda está liberado, não existe multa, ressalvas o qualquer advertência, ainda que não recomendado por ser pouco civilizado.
Ainda assim, nestas épocas de futebol para poucos diante das novas as arenas, o Esporte Clube Bahia segue se destacando. O seu melhor público do Campeonato Brasileiro até então, ainda é os 33 mil torcedores na Arena Fonte na derrota de 2 x 4 para o Palmeiras no primeiro turno em um jogo que a presença da torcida adversária potencializou os números finais da presença do público.
Dificilmente esse recorde será batido, salvo uma grande redução dos preços dos ingressos, quem sabe em dos jogos que confirmará a presença do Esporte Clube Bahia na Série A ou uma vaga para a Copa Sul-Americana.
A média da freqüência da torcida tricolor no atual campeonato é de 20.074 pagantes. No ranking geral, o tricolor é quinto melhor, superando os ditos como afamados e vistos como estruturados Cruzeiro, Flamengo, Vasco, Atlético-MG e outros.
Nova camisa do Bahia é muito similar a do Nacional do Uruguai