O Presidente Marcelo Pereira estabeleceu um prazo de no máximo CINCO jogos para definição quanto a permanência ou não de Preto Casagrande como técnico, prazo este que chega ao fim no domingo quando o Bahia encara o Botafogo novamente na Arena Fonte Nova, jogo decisivo para o interino que pode ser efetivado no cargo de treinador, algo que é “cobrado” pelos jogadores, porém, é preciso uma análise de mercado e principalmente avaliar “resultado x desempenho” de Preto sob comando da equipe desde que assumiu.
Nos quatro jogos em que esteve na beira do campo como treinador, venceu dois, São Paulo (2×1) e Vasco (3×0), ambos concorrentes diretos e na Fonte Nova, empatou em 1×1 com a Chapecoense na Arena Condá (com chances de vencer se não fosse a frouxidão) e tomou 4×1 do Atlético-PR na Baixada por erros defensivos grotescos. Certamente com um triunfo sobre o Botafogo, desta forma mantendo 100% de aproveitamento em casa no seu mandato, afastando o time do Z-4 e colocando próximo do G-6, o ex-jogador deve ser confirmado pela direção como treinador para a sequência da competição nacional.
A verdade é que o time de Preto Casagrande não encanta (qual encantou?), porém é objetivo, vem crescendo e dando resultados, isso é o mais importante, acima de tudo, recuperou a hegemonia e o bom futebol atuando na Fonte Nova. Aos poucos parece desaparecer a identidade negativa deixada por Jorginho e por vezes até faz lembrar um pouco do padrão de Guto Ferreira. Desta forma a equipe vai ganhando o “rosto” do possível novo comandante, é claro, ainda é muito cedo para uma análise profunda, além do mais, espera-se uma evolução, tanto no setor defensivo quanto no ofensivo, principalmente quando atua fora de Salvador.