Ainda recordo com perfeição a estreia do atacante Luis Henrique pelo Botafogo em 2015. O jogador na época 17 anos e foi à estrela do time carioca no triunfo contra o Sampaio Corrêa ao marcar dois gols no Estádio Nilton Santos. ( 5 x 0, acho) Pronto, tornou-se como consequência uma grande promessa do futebol brasileiro. Aqui no BLOG recebeu longos elogios do nosso querido amigo Paulo Fernando, que questionava o porquê a torcida do Bahia não oferecia o mesmo apoio aos jogadores da base do Bahia, que naquele ano foram lançando em profusão com alegação que se tratava de da nova política das divisões de base, quando na verdade era apenas uma solução econômica para atender o saneamento das finanças do clube.
Pois bem, apesar dos dois gols e da imensa repercussão e as expectativas criadas absolutamente por nada, o jogador simplesmente não deslanchou e se apagou ainda jogando para o Botafogo-RJ. Foi reconduzido de volta para o time SUB-20, não aceitou o rebaixamento. Foi emprestado ao Atlético-PR e em Curitiba não foi aproveitado tendo o contrato finalizado antes do prazo praticamente sem atuar e quando atuou não marcou gols.
A situação do jogador ficou confusa. Fora do Atlético e sem contrato com o Botafogo, mas com 35% dos seus direitos econômicos preso ao time carioca. Porém, para exercer tal direito o Botafogo teria de propor um novo contrato com o mesmo salário (80 mil reais). Moral, o time carioca optou por abrir mão dos seus direitos e jogador que foi uma estrela por um dia está livre em busca de um time para continuar a carreira.
