Como é fácil julgar, não é mesmo? Eu por exemplo não levo fé no Guto Ferreira no comando técnico do elenco tricolor. Agora que entendo de futebol? Patavina, observo pelo desempenho em campo da equipe, não sei qual o esquema técnico utilizado pelo maestro, assim como não entendo o que significa os movimentos da batuta do comandante de uma orquestra, porém sei apreciar a execução de um clássico.
Se houve deslize de algum músico, cabe aos especialistas musicistas, avaliarem. O que quero dizer é que apesar de tudo, apesar das criticas e descrença do torcedor do Bahia ainda acredito no futebol do Rômulo.
O jovem de 22 anos é para mim uma promessa viva e ainda tem crédito. Quem sabe há algo extra campo interferindo no seu desempenho, ou mesmo seu posicionamento tático não seja o ideal para demonstra sua total qualidade. Pois, diante da minha avaliação diletante reafirmo que tem talento, ele é meio tipo Ganso, em relação ao seu desempenho, porém dá a entender que é meio desligado, meio disperso, como se não acredite em si mesmo, algo que pode e deve ser corrigido, aliás, quesito que mereceria por parte da comissão técnica uma conversa reservada, afinal, cadê o tal do Coach?
É preciso um trabalho específico para que o mesmo possa desenvolver seus talentos: profissional e pessoal. Ele tem mais que acreditar em si mesmo e jogar o seu futebol com mais vontade, com mais determinação que ao final sua real qualidade será apresentada e reconhecida. Mas primeiro é ele próprio que deve introjetar esse reconhecimento do que é capaz.
Pense nisso Rômulo e bola pra frente!
Lázaro Sampaio – Tricolor, amigo e colaborador do Futebol Baiano.