O presidente da CBF, Rogério Caboclo, por ora afastado pelo Conselho de Ética da própria entidade acusado de assédio moral e sexual contra uma funcionaria, ganhou sobrevida. Quando se esperava seu afastamento em definitivo, o cartola teve apenas ampliada a punição por mais 60 dias, em decisão da diretoria da entidade, que se reuniu nesta quinta-feira. A Comissão de Ética ainda analisa o processo ético proveniente da denúncia de assédio sexual feita por uma funcionária. A avaliação dura o tempo que for necessário.
Caso haja decisão pela punição, como afastamento definitivo, ela precisa ser referendada pela Assembléia Geral da CBF. No momento, o processo está em fase de recolhimento de provas. Procurada pelo Jornal o GLOBO, a defesa de Caboclo informou que avalia entrar com recurso contra a decisão.
A decisão da direção da CBF se baseia no artigo 143, que diz: “Nos casos de urgência comprovada, a Diretoria da CBF poderá afastar, em caráter preventivo, qualquer pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente vinculada à CBF que infrinja ou tolere que sejam infringidas as normas constantes deste Estatuto ou do Estatuto da FIFA ou da CONMEBOL, bem como as normas contidas na legislação desportiva e nos regulamentos da CBF”.