Adversário do Esporte Clube Bahia nesta quarta-feira, pela abertura da Copa Sul-Americana, o Montevideo City Torque ainda não é um clube de primeira linha do futebol uruguaio. Trata-se de um clube novíssimo, apenas fundado em 2007, portanto, ainda sem grande feito, digno de registro importante. A agremiação foi fundada por um grupo de empresários uruguaios que pretendiam colocar em prática um modelo de gestão que fugisse do usual para os padrões do país. De lá para cá, o clube subiu e desceu de divisões nos anos, passando até pela terceira divisão, porém, atualmente, vem amadurecendo na elite do futebol uruguaio após obter o acesso em 2018.
Na atual temporada do campeonato local, é o terceiro colocado com 26 pontos, atrás apenas do Liverpool e do tradicional Club Atlético Peñarol que de todos é mais conhecido entre os brasileiros. Na temporada anterior, o Montevideo City já fez uma boa campanha finalizando em décimo colocado que lhe habilitou para participar da Copa Sul-Americana.
A grande arrancada do clube aconteceu em abril de 2017, ano que equipe foi adquirida pelo badalado City Football Group, controlado pelo sheik dos Emirados Árabes Unidos, Mansour bin Zayed Al Nahyan. O grupo detém as operações de outros times pelo mundo a fora como o New York City FC (EUA), Melbourne City (Austrália), Yokohama F. Marinos (Japão), Girona (Espanha) e, claro, o poderoso Manchester City.
E, com isso, novos projetos dentro e fora de campo tomam forma para tentar fazer o Torque uma nova potência no Uruguai. Porém, o clube abandonou o nome original Clube Atlético Torque e adotou o nome Montevideo City Torque, manteve as cores, porém, mudou o escudo numa copia quase fiel do Manchester City.
Se dentro do campo os resultados ainda não chegaram, fora dele, o clube vem ganhando impulso na estrutura física e no aprimoramento de instalações buscando elevar o padrão geral com a construção de um centro de treinamentos do mais alto nível do futebol do Uruguai.
ESCUDO