No último domingo, após a derrota por 2 a 0 para o Internacional, o Vasco da Gama informou que enviaria um ofício à Confederação Brasileira de Futebol pedindo a anulação do jogo por conta de uma falha técnica no VAR que impediu a utilização da linha do impedimento no primeiro gol do Inter, além disso, o clube também entrou com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na última segunda-feira. No entanto, em nota, a CBF afirmou que vai pedir esclarecimentos sobre a falha, mas afirmou que a Comissão de Arbitragem não viu erro claro no lance. O técnico Vanderlei Luxemburgo chegou a bater boca com o quarto árbitro no intervalo, e afirmou que o time pensou em não voltar para o campo no segundo tempo.
De acordo com informação do portal Terra, a CBF nem cogita anular jogo e a ordem é tocar o barco até as duas últimas rodadas e comemorar o encerramento do campeonato, classificado pela confederação como o seu maior desafio das últimas décadas, em razão da pandemia de covid-19. Para a entidade, não há motivação legal para que a partida seja disputada novamente. Vale lembrar que no mesmo jogo, também houve um pênalti polêmico marcado a favor do time carioca, mas Cano desperdiçou.
Como a atual gestão do STJD segue a cartilha da CBF, e os argumentos do Vasco não evidenciem infração aos regulamentos do Brasileiro e das competições organizadas pela confederação, tampouco ao protocolo de uso do VAR, a possibilidade de o clube carioca ter sucesso na sua empreitada é praticamente nula. O Cruzmaltino é o 17º colocado com 37 pontos, um ponto abaixo do Bahia, que tem 38 e ocupa o 16º lugar.
Confira a nota da CBF:
“A Comissão Nacional de Arbitragem solicitou à empresa Hawk-Eye, responsável pela operação dos equipamentos do VAR, esclarecimentos sobre a questão técnica que prejudicou a utilização da linha de impedimento tridimensional em um dos lances do jogo entre Vasco e Internacional, válido pelo Campeonato Brasileiro, realizado neste domingo, dia 14.
A Comissão destaca que o lance, do primeiro gol do Internacional, mesmo assim foi checado pela equipe do VAR, não sendo constatado nenhum erro claro da arbitragem de campo. Portanto, conforme os princípios do Protocolo do VAR, foi corretamente mantida a decisão de campo de validar o gol.”