Como falei no jogo passado, mesmo com a derrota, o time é o mesmo mas é outro.
O triunfo contra o Botafogo, lá no Engenhão, é mais que um alívio. Ele nos deixa confiantes de que a postura do time é outra. Não fosse a furada de Lucas no gol dos donos da casa, poderíamos dizer que a defesa merecia uma nota 9.
Uma partida cheia de simbolismos. Com os jogadores que estão desde o início do campeonato, dando assistências (Marco Antonio e Capixaba) e fazendo (Gilberto e Elber).
O Botafogo só entrou na área do Bahia nas bolas aéras. Num escanteio que passou pero a cabeçada e depois num cruzamento que Douglas salvou.
Clayson acerta uma jogada e cruza pra Gilberto que ainda se esforça mas não alcança.
Marco Antonio tomou as faltas da mão de Clayson, cobra no segundo pau e Ernando chega de surpresa, mas Cavalieri faz uma defesaça.
Marco Antonio, de novo ele, em nova jogada ensaiada de falta (quando tempo a gente não via isso) cruza com perfeição na cabeça de Gilberto. Dessa vez, não deu pra o goleiro, nem pra zaga, nem pra zica do camisa 9. É gol, mizéra! Chora, Gilberto. Abrimos o placar. 0x1
Fim de primeiro tempo e saímos com a vantagem.
Botafogo desfaz os seus três zagueiros, que estavam perdidos tentando marcar Marco Antonio e Gilberto.
Logo no início do segundo tempo, uma jogada pra entrar para a história do Bahia. Clayson acerta 2 seguidas. Primeiro se estica para roubar a bola na intermediária. Tabela com Marco Antonio que deixa ele na meia-lua. E ele toma a segunda decisão certa em 7 segundos. Acerta um passe pornográfico para Eric Ramires, que infelizmente, isolou. Eu, que pedi a saída dele no texto anterior gostaria de destacar: por mim vai embora do mesmo jeito.
Segue o baba e Mano resolve tirar Eric e Marco Antonio, pra colocar Rossi e Ronaldo, deixando Clayson em campo. A raiva transbordou pelos poros, meu pai me ligou pra perguntar o que eu achava e preferi dizer: vamos torcer. Oito minutos depois, Mano mexe de novo tirando o inominável e colocando Daniel. Além de tirar Elias, e colocar Élber.
Depois Saldanha entrou no lugar de Gilberto e o time melhorou.
Um passe genial, em profundidade, de Daniel para Capibaxa, que em noite monumental, encontra Élber chegando na pequena área pra fechar o caixão. 0x2.
Depois, em nova jogada nas costas de Nino, saiu a jogada para a furada de Lucas e gol dos caras, mudando o placar pela última vez.
De 1 a 11
Uma zaga segura, um meio campo compacto e nitidamente preocupado em roba a bola e sair em contra-ataque e um ataque reencontrando o gol.
Bora Baêa Minha Pòrra!
Tirando bem broder Joe Fraga, todos viram uma evolução na derrota passada. Para esses, não foi surpresa alguma o triunfo de hoje. Que sirva pra dar confiança ao clube, empolgar Gilberto, motivar Mano e brocar o Sport.