Neste sábado (26), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) voltou a se reunir com os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro e decidiu vetar o retorno da torcida aos estádios neste momento. O Ministério da Saúde, após articulação do Flamengo, do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e da FEJ, liberou a presença de 30% do público nos jogos do Brasileirão, porém, a entidade máxima do futebol brasileiro queria ouvir todos os clubes sobre a ideia. A escolha de vetar a presença de público foi unanimidade entre os presentes, mas o cenário será novamente avaliado em 15 dias. A nova reunião não contou com a presença do Flamengo e do presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.
Na última quinta-feira, a reunião virtual terminou em bate-boca entre o presidente da confederação, Rogério Caboclo, e da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes. O desentendimento entre Caboclo e Lopes aconteceu por opiniões distintas em relação à volta de público nos estádios. O cartola da federação local e a direção do Flamengo queriam o retorno imediato dos torcedores aos jogos, amparados pela decisão do governo do Estado do Rio de Janeiro.
Caboclo, por outro lado, ficou com a maioria dos clubes, que defendia a presença de torcida só quando todos pudessem abrir seus portões. A discussão esquentou a ponto de se tornar um bate-boca. E a gritaria levou ao encerramento da sessão.
