Hoje aos 71 anos e já aposentado, o técnico Joel Santana acumula passagens marcantes por clubes do Brasil e do exterior. No futebol baiano, comandou Bahia e Vitória, porém, no Esquadrão seu prestígio acabou indo pelo ralo após a polêmica fala de 2011 que gerou a ira dos tricolores, além da última passagem, marcada negativamente pelas goleadas para o Vitória na Fonte Nova. No Rio de Janeiro, o ex-treinador tem grande prestígio nos quatro principais clubes. No entanto, pelo que fez no futebol carioca, ele acredita que poderia ter sido lembrado de alguma forma. Convidado especial do programa Tino Marcos Uchôa, nesta quarta-feira, ele lamentou não ter sido homenageado no Maracanã, estádio onde atuou como jogador e colecionou títulos como treinador.
“Pelo número de títulos, pelos quatro times que eu tenho, eu devia receber uma homenagem do Maracanã. Eu ia receber, mas aí mudou a administração. Acho que a gente só é lembrado quando a gente morre, vão querer fazer busto, botar minha prancheta lá, mas aí não adianta mais”, disse Joel.
Questionado por Marcos Uchôa sobre os melhores jogadores que havia treinado, afirmou preferir os polêmicos. “Só gostava de jogador aborrecido. Romário, nunca briguei com Romário. Discutíamos bastante, mas com respeito. O Renato (Gaúcho) foi o cara que chegou no Fluminense espetacular, nunca tive atrito. Trabalhei com Vampeta, Marcelinho Carioca. O Junior Baiano, tivemos uma briga danada por um mal entendido, depois sabe o que ele fez? Quis me dar o filho para batizar. Isso é briga? Briga de leão resolve ali, não tem ressentimento.”