Gilberto se declara ao Bahia, elogia Rodriguinho e exalta trabalho de Roger

Gilberto se declara ao Bahia, elogia Rodriguinho e exalta trabalho de Roger

"a paixão já existia, virou amor e depois do amor vem a estabilidade"

Foto: Divulgação

O atacante Gilberto está no Bahia desde o segundo semestre de 2018, quando chegou para vestir a camisa 9, e até aqui já marcou 45 gols em 93 jogos com a camisa tricolor. Em fevereiro, superou Edigar Junio que jogou no Esquadrão de 2016 até 2018 e marcou 44 gols em 141 jogos, e hoje atua no Yokohama Marinos. Artilheiro da Copa do Nordeste com 4 gols e artilheiro da Sul-Americana com 3 gols, Gibagol – como é chamado pela torcida – caminha também para alcançar feitos de outros grandes artilheiros da história do Bahia. O centroavante está a cinco gols de igualar Zé Carlos, meia-atacante que foi campeão brasileiro em 1988, e balançou as redes 50 vezes e ocupa a 36ª posição da lista de artilheiros. Outro jogador histórico que Gilberto está perto de alcançar é o ex-atacante Robgol, que está na 31ª posição da lista de artilheiros do Tricolor com 53 gols.

 

Com a paralisação das competições em razão da pandemia do coronavírus, Gilberto aproveita para curtir a família, em Alagoas, e também treinar durante o isolamento para manter o excelente momento quando os jogos retornarem. Em entrevista ao programa ‘Fora de Jogo’, no Instagram do Esporte Interativo, o jogador – que tem contrato até o final de 2021 – se declarou ao Esporte Clube Bahia, afirmando que nunca viveu em outro clube o que está vivendo no Esquadrão e frisou que “a paixão já existia, virou amor e depois do amor vem a estabilidade”. O camisa 9 também falou sobre o meia Rodriguinho e não poupou elogios, assim como o técnico Roger Machado que foi exaltado pelo jogador.

“O orgulho de vestir a camisa do Bahia não tenho nem como descrever. Estava quase fazendo 100 jogos, é a primeira vez na minha carreira que iria fazer isso por um clube. Posso falar muitas coisas positivas do Bahia e daqueles que comandam o clube, colocam nos trilhos. O Bahia será um clube que, depois que passar esse período, vai se levantar muito fácil. A organização é grande, eles estão se precavendo de tudo. Estou muito feliz de fazer parte disso, a cada dia que passa me torno 10 mil vezes mais Bahia. Meu maior sonho como jogador é ganhar um título grande, se eu conseguir realizar isso com o Bahia será importantíssimo. Eu nunca vivi o que estou vivendo no Bahia, vivi um grande momento no São Paulo, na Portuguesa e no Santa Cruz, que foi onde comecei. Mas eu nunca vivi o que estou vivendo no Bahia. A paixão já existia, virou amor e depois do amor vem a estabilidade. Só faltava a estabilidade e veio, graças a Deus, estamos indo bem. Eu e o Bahia estamos seguindo os rumos que sonhamos e traçamos.”, declarou.

“O Rodriguinho chegou há pouco, mas é muito inteligente taticamente, procuro acompanhar o raciocínio dele, já sabia como era porque jogava contra. Mas, dentro do mesmo time, você vê como é a postura e os movimentos. Temos um entrosamento que já deu certo, já conseguimos jogar juntos e bem, com o tempo vai aumentando. Eu tenho que aprender também, ele já ganhou um título que eu gostaria muito de ganhar, que é o Campeonato Brasileiro. Eu estou em busca e quero que ele me ajude a ganhar.”

“O Roger é excepcional, ele potencializou o que a gente tinha de melhor ano passado, mas não colocou tudo que ele poderia. Ele pegou o time, que já estava praticamente montado, teve que fazer mudanças por questão de lesão, mas ele potencializou o que a gente tinha. Não conseguiu implementar o todo, mas esse ano, com tempo, está fazendo isso. Por essa razão que estamos com uma mobilidade maior. No ano passado a gente tinha um time voltado para a transição, que explorava muito isso com o Artur, que a gente queria ele continuasse, o Élber do outro lado. A gente ia ter um ponto forte para sair do sufoco do adversário. Com o tempo, a gente não conseguiu fazer isso se concretizar e levar para a Libertadores. Esse ano é totalmente diferente, estamos implementando tudo, não podemos reclamar nada dele. Ele colocou para fora tudo que sabe de futebol, me ensinou muitas coisas ano passado e está ensinando mais esse ano, de posicionamento, movimentações, que você aprende e não coloca em prática. Essas pequenas coisas fizeram com que nosso time evoluísse, que a gente continue acreditando no que ele pensa. Sem sombra de dúvida, Roger é um dos melhores do Brasil, deve estar entre primeiro e segundo, na minha opinião. Tem um time qualificado, vamos chegar longe, mas não sei onde, não posso cravar, futebol é difícil e a gente tem essa paixão justamente por não saber o resultado. Vamos trabalhar para deixar ele ainda mais forte no cargo dele, que possa ter tranquilidade total para desenvolver o que deseja dentro do time e a gente evoluir.”

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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