Através de nota em seu site oficial, a CBF comunicou o lançamento nesta segunda-feira da campanha “Respeito: Essa é a Regra do Jogo”. O evento foi realizado na sede da CBF, no Rio da Janeiro. A ação tem como objetivo fomentar o respeito e a tolerância ao trabalho dos árbitros e auxiliares de futebol durante os jogos no Brasil, disse o informativo da entidade.
Responsáveis por fazer valer as regras e as normas do jogo de futebol, os árbitros são alguns dos participantes mais importantes de uma partida. Justamente por isso, é necessário criar um ambiente de respeito e que permita a eles realizar o melhor trabalho possível. Em discurso durante o lançamento da campanha, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, destacou o quão fundamental é construir um cenário de respeito aos árbitros.
– Jogar segundo as regras é jogar limpo. E o jogo limpo é o que todos buscamos incessantemente. Por isso, tenho um enorme respeito pelos árbitros, aqueles que carregam a responsabilidade de aplicar as regras – disse Caboclo.
A campanha de respeito a arbitragem tem como objetivo atingir desde os torcedores, em casa ou no estádio, aos dirigentes e até mesmo os jogadores, que lidam diretamente com os árbitros durante as partidas. Ela estará no ar em diferentes mídias sociais.
A campanha segue uma tendência mundial de valorização do papel da arbitragem e de respeito aos seres humanos por trás das funções. Os árbitros passarão a usar um escudo da campanha no peito durante as partidas do Campeonato Brasileiro. Antes da bola rolar, os dois capitães serão chamados para receber orientações da equipe de arbitragem. Em dois jogos por rodada, este momento será acompanhado pelo canal responsável pela transmissão em TV fechada
Até aqui, 2019 tem se mostrado um ano histórico para a arbitragem brasileira. A atual temporada marca o início da utilização do árbitro de vídeo (VAR) durante as partidas do Campeonato Brasileiro. O Brasil foi pioneiro na apresentação do recurso da arbitragem de vídeo ao mundo do futebol.
Com o uso do VAR no Brasileirão, o Brasil passou a ter, por ano, 454 jogos com o árbitro de vídeo. Nenhum país no mundo tem essa quantidade de partidas com VAR, o que só leva a crer que, cada vez mais, a arbitragem se adapte melhor ao recurso no país.
– É claro que isso não elimina a polêmica e nem era a nossa expectativa. Num esporte que envolve tanta paixão quanto o futebol, e no qual há espaço para interpretação, sempre haverá quem discorde da decisão final – frisou o Presidente da CBF em entrevista