Nos últimos 10 anos, OITO edições do Campeonato Baiano foram decididos pela dupla BA-VI. As únicas exceções aconteceram em 2011, quando o Bahia de Feira chegou na decisão e sagrou-se campeão em pleno Manoel Barradas desbancando o favorito Vitoria, em em 2015, quando o Vitória da Conquista bateu na trave pela conquista da primeira taça de campeão baiano e perdeu na final para o Bahia, tomando um sonoro 6 a 0, na Fonte Nova, após vencer no Lomanto Júnior por 3 a 0.
Em 2018, dois times do interior querem estragar a festa da dupla BA-VI. O Bahia de Feira e a Juazeirense podem derrubar a lógica e impedir um BA-VI na grande final, ainda que seja muito difícil (não impossível) imaginar Bahia ou Vitória fora da decisão pelo título. Lembrando que ambos jogam com a vantagem debaixo dos braços, podendo avançar em caso de dois resultados iguais.
Segundo o experiente goleiro Jair, que já passou pelo Bahia da Capital e hoje atual no Bahia de Feira, o Tremendão vai correr dobrado para ser um dos finalistas da competição e, quem sabe, repetir o feito de 2011. Para o arqueiro, a forma para conseguir a classificação é “treinar, treinar, treinar forte e acreditar que tudo é possível”.
“Estamos focados, determinados e acreditando que é possível chegar à final do Campeonato Baiano. É uma competição feita girando em torno de dar Ba-Vi na decisão, mas estamos preparados para correr dobrado dentro de campo e reverter isso para surpreender a muitos aí. O intuito é fazer um grande jogo aqui no Joia e reverter a vantagem a nosso favor, porque eles jogam por dois resultados iguais. Nós precisamos trazer essa vantagem para o nosso lado. Temos que lutar, dar o máximo, sair de campo esgotado, mas com uma boa vantagem. É treinar, treinar, treinar forte e acreditar que tudo é possível. Vamos dar o nosso melhor, o nosso máximo para que no final dos primeiros noventa minutos dessa semifinal a gente tenha uma boa vantagem”, disse.
